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PINHEIRO

Pinus sylvestris L

Descrição

É uma árvore de folha perene, que chega a alcançar uma altura de 30-40 m, com um tronco reto, cilíndrico e ramificação escassa que se limita ao terço superior. Tem uma casca castanha-acinzentada por fora e avermelhada por dentro, com fissuras e escamas.

 

Os botões são avermelhados. As folhas são persistentes aciculares, rígidas, de cor verde-escuro, sobre braquiblastos agrupados em hastes de dois entrelaçadas, não atingindo os 6 cm de comprimento. As flores têm inflorescências masculinas, de cor amarela enxofre, e outras femininas que são as pinhas ou cones. Estróbilos femininos frutíferos pequenos. As pinhas têm uma infinidade de escamas, são roxas e têm um longo pedúnculo. Cada escama corresponde a uma flor feminina. Pertence à família das Pináceas.

 

Floresce na primavera, e as sementes amadurecem no outono do ano seguinte. É o pinheiro mais difundido na Europa e na Ásia.

 

O pinheiro silvestre não é exigente em termos de solos e, embora prefira formações arenosas, profundas e frescas, também vive em calcários e até em solos com gesso. Dá-se, principalmente, em solos de origem sílicica e básica, mas pode sobreviver até em terrenos turfosos e muito húmidos. Altitudinalmente situa-se entre os 1.000 e 2.000 m., com o ideal até aos 1.500 m. É uma espécie de luz completa, de tal forma que cresce mal quando suporta sombra e precisa, em massas densas, ser enxaguada com frequência. É uma espécie de crescimento rápido. Pode viver até 400-500 anos.

 

Pode ser parasitado pelo visco; apresenta micorrízia com diferentes géneros de cogumelos, entre eles o níscaro.

 

Parte utilizada

As folhas (agulhas), ramos jovens, brotos, a sua essência (obtida por destilação das folhas e ramos jovens) e, por vezes, também se utiliza a casca e o seu alcatrão.

 

Princípios ativos

* Folhas, botões:

 

Oleoresina com uma essência (0,2-0,5 %) como componente volátil, de composição:

Hidrocarbonetos monoterpénicos (70%): D-limoneno,  e  pineno, delta 3 careno, canfeno, eucaliptol, mirceno, terpinoleno, sabineno;  sesquiterpenos como chamazuleno, cariofileno, mu-uroleno; ácidos orgânicos como ácido butírico, ácido valérico, ácido caproico ou isocaproico. A composição em pinenos é muito variável, dependendo da espécie e da época de colheita.

Sesquiterpenos: longuifoleno.

Monoterpenos: borneol.

Sesquiterpenos: -cadinol.

Ésteres terpernicos: acetato de bornilo  (1,5-5%).

Colofonia na resina composta principalmente por ácidos diterpenos (pimarico e abietico).

Lignanos.

Fração de polissacarídeo.

Gicosídeo: coniferosídeo.

Outros: princípios amargos (pinicrina), vitaminas (vitamina C), glicídeos e antrocianosídeos.

*Casca:

 

Oligómeros proantocianidínicos (5%).

Aguarrás (óleo essencial, 15-30%; resina, 70-85%). A aguarrás é uma oleoresina espessa, turva, entre o amarelo e o castanho, que se encontra na casca e na madeira (radio medular) nos canais resinosos que os atravessam, em massas ou grupos que só se formam quando a árvore tiver algumas feridas. São formadas por 70-85% de resina e 15-30% de essência de aguarrás, cujo componente principal é o pineno. A resina contém dois ácidos cristalizáveis. O ácido primário e o ácido abietínico, que geralmente se encontram em forma cristalina e juntamente com substâncias amorfas de caráter ácido. A partir daí pode-se obter a essência da aguarrás e da colofonia.

Taninos.

Ação farmacológica

* Folhas e brotos:

 

* Em uso interno:

 

Expectoante e mucolítico: atua diretamente sobre o epitélio brônquico, exercendo um efeito irritante e aumentando a produção de secreções bronquioalveolares. Também aumentam a atividade dos cílios brônquicos.

Antisséptico a nível respiratório e urinário.

Antiviral (fração de polissacarídeo, lignanos, óleo essencial, especialmente limoneno e acetato de bornilo).

Antifúngico (pinosilvina: derivado de estilbeno).

Estimulante das suprarrenais (óleo essencial).

Diurética e uricosúrica (óleo essencial).

Antipirético.

Imunoestimulante (fração de polissacarídeo, lignanos).

As agulhas são ricas em vitamina C e flavonoides com ação anti-escorbútica.

* Em uso externo:

 

Anti-inflamatório e rubefaciente para uso tópico. O óleo essencial do pinheiro silvestre exerce um efeito rubefaciente, que pode levar a uma diminuição da inflamação quando aplicado topicamente.

Antisséptico.

Parasiticida.

Balsâmico.

* Essência de aguarrás:

 

Antisséptico pulmonar e urinário.

Expectorante e anticatarrro.

Vermífuga.

Também tem a capacidade de dissolver cálculos biliares.

* Casca:

 

Vasoprotector: A casca é utilizada como fonte de extração de oligomeros procianidólicos, que se tornam parte de preparações vasoprotetoras, geralmente em casos de insuficiência venosa e alergias respiratórias (para prevenir a extravasão da água).

Indicações

* Folhas e brotos:

 

* Utilização interna:

 

Afeções respiratórias, aprovadas pela Comissão E do Ministério da Saúde Alemão: Constipação comum, tosse improdutiva, bronquite, faringite, infeções respiratórias.

Febre.

Estomatite.

Hipotensão.

Infeções genito-urinárias: pielite, cistite, uretrite, prostatite e vaginite

Outras indicações: Tradicionalmente tem sido usado para o tratamento da congestão nasal, alfonia, lítiase biliar, colelitíase, parasitas intestinais (especialmente contra a ténia).

* Utilização externa:

 

Dores musculares, neuralgias, artralgias, artrite.

Alterações da pele: queimaduras, lesões cutâneas ou queimaduras de gelo.

* Casca:

 

Varizes, fragilidade capilar, rinite ( oligomeros de procianidínicos).

Contraindicações

Hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes.

Gravidez. O pinheiro silvestre não deve ser utilizado durante a gravidez devido à ausência de dados que sustentem a sua segurança. Foram realizados estudos em várias espécies de animais, utilizando doses várias vezes superiores às humanas, sem que tenham sido registados efeitos embriotóxicos ou teratogénicos; no entanto, não foram realizados ensaios clínicos em humanos, pelo que a utilização do pinheiro silvestre só é aceite em caso de ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.

Lactação. O pinheiro silvestre não deve ser utilizado durante a lactação devido à ausência de dados que sustentem a sua segurança. Desconhece-se se os componentes do pinheiro silvestre são excretados em quantidades significativas com o leite materno e se isso pode afetar a criança. Recomenda-se parar de amamentar ou evitar a administração do pinheiro silvestre.

Crianças com menos de seis anos (pode provocar reações alérgicas sob a forma de broncoscopespas ou pneumonite).

Asma alérgica, insuficiência renal, gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do intestino irritável, colite ulcerosa, doença de Crohn, doença hepática, epilepsia, Parkinson ou outras doenças neurológicas (óleo essencial por via oral).

Precauções e Interações com medicamentos

Asma: O pinheiro silvestre deve ser usado com cuidado em caso de asma porque pode causar broncoconstrição.

Crianças: O pinheiro selvagem deve ser utilizado com cuidado em crianças menores de 12 anos devido ao seu possível efeito neurotóxico e irritante.

 Não foram reportadas interações com medicamentos.

O óleo essencial é fototóxico: Evite a radiação solar após a aplicação local de óleos essenciais de pinheiro e aguarrás. Não aplicar sobre zonas extensas da pele.

Preventivamente, recomenda-se a prática de um teste de tolerância antes da aplicação de inalações com óleo essencial: inalar durante 15 segundos e esperar 30 minutos.

Efeitos secundários e toxicidade

Não foram reportadas reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas. Em doses elevadas, em tratamentos crónicos ou em indivíduos particularmente sensíveis, podem ocorrer reações adversas:

 

Respiratórias. Em certos indivíduos, predispostos, pode provocar espasmos brônquicos e piorar quadros de bronquite ou asma.

Neurológicas/psicológicas. Raramente, pode ocorrer dano nervoso com convulsões, excitabilidade seguida, em casos graves de depressão nervosa ou coma.

Genitourinárias. Em ocasiões raras pode provocar glomerulonefrite, nefrite intersticial, pielonefrite aguda, insuficiência renal.

Alérgicas/dermatológicas. Em certas ocasiões pode provocar erupções exantemáticas ou hemorragia mucosa.

Devido à sua abundância de taninos, a infusão das folhas e a decocção da casca podem causar problemas digestivos.

Para além destas reações adversas, foram recolhidos dados sobre possíveis reações adversas na base de dados FEDRA (Farmacovigilância Espanhola, Dados de Reação Adversa) do Sistema De Farmacovigilância Espanhol:

 

Digestivas. Diarreia, anorexia.

Hepáticas. Icterícia.

Cardiovasculares. Taquicardia, aumento da tensão arterial.

Hepatológicas. Anemia hemolítica, agranulocitose.

Neurológicas/psicológicas. Vertigens, agitação, alucinações.

Osteomusculares. Artrite.

Alérgicas/dermatológicas. Urticária, prurido, eritema, erupção cutânea maculopapular, angioedema angioneurótico, necrose cutânea.

Gerais. Edema cutâneo.

Sobredosagem:

 

Em caso de sobreexcessiva, há um quadro caracterizado por diarreia, cólica intestinal, hipersalivação, vómitos, disúria, albuminúria, hematúria, vertigem, problemas motores, ruborização, polidipsia e dispneia. Houve casos de morte em crianças pequenas por ingestão do óleo essencial. A overdose pode ocorrer, tanto por via oral como dérmica, ou por inalação. A dose letal 50 (LD50) de aguarrás num adulto é de 50 g.

 

Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, vá a um centro médico ou consulte o Serviço de Informação Toxicológica, telefone (91)-562.04.20, indicando o produto e a quantidade ingerida.

 

O indivíduo será mantido numa posição adequada, imóvel e quente.

 

A lavagem gástrica deve ser realizada com a administração do carvão ativado e promover a eliminação intestinal com sulfato de sódio. Deve então ser administrada uma solução de reidratação hidroelectrolítica e bicarbonato de sódio em caso de acidose metabólica.

 

Também será adminitrado diazepam para os espasmos.

 

É importante monitorizar a funcionalidade renal.

 

Se necessário, a intubação e a respiração assistida serão utilizadas.

Estudos

Foi estudada a ação de várias frações (ligninas complexas com polissacarídeos) de várias espécies de pinheiros, especialmente do pinheiro branco japonês, observando-se uma atividade imunomodulatória: inibidora viral (Herpes simplex, gripe, SIDA) bacteriostática (Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Bordetella pertusis, Salmonella enteritidis), anticandidíase e parasiticida (Hymenolepis nana). Também exerce uma ação antitumoral, induzindo a produção endógena de um fator citotóxico, provavelmente o fator necrose tumoral.

Estudo sobre a sua ação antiparasitária:

* Abe M, Okamoto K, Konno K, Sakagami H. Department of Medical Biology, School of Medicine, Showa University, Tokyo, Japan. Induction of antiparasite activity by pine cone lignin-related substances. In Vivo. 1989 Nov-Dec;3(6):359-62. PMID: 2519878 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre as suas ações antivírica e antitumoral:

* Fukuchi K, Sakagami H, Ikeda M, Kawazoe Y, Oh-Hara T, Konno K, Ichikawa S, Hata N, Kondo H, Nonoyama M. First Department of Biochemistry, School of Medicine, Showa University, Tokyo, Japan. Inhibition of herpes simplex virus infection by pine cone antitumor substances. Anticancer Res. 1989 Mar-Apr;9(2):313-7. PMID: 2546481 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Lai PK, Donovan J, Takayama H, Sakagami H, Tanaka A, Konno K, Nonoyama M. Department of Virology, Tampa Bay Research Institute, St. Petersberg, FL 33716. Modification of human immunodeficiency viral replication by pine cone extracts. AIDS Res Hum Retroviruses. 1990 Feb;6(2):205-17. PMID: 1691654 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Nagata K, Sakagami H, Harada H, Nonoyama M, Ishihama A, Konno K. Department of Molecular Genetics, National Institute of Genetics, Shizuoka, Japan. Inhibition of influenza virus infection by pine cone antitumor substances. Antiviral Res. 1990 Jan;13(1):11-21. PMID: 2334167 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Neste estudo sugere-se que a estrutura fenólica polimerizada dos componentes lignanos são responsáveis pela atividade antivírica sobre os vírus da gripe A. Harada H, Sakagami H, Nagata K, Oh-hara T, Kawazoe Y, Ishihama A, Hata N, Misawa Y, Terada H, Konno K. Department of Hematology, Showa University Fujigaoka Hospital, Yokohama, Japan. Possible involvement of lignin structure in anti-influenza virus activity. Antiviral Res. 1991 Jan;15(1):41-9. PMID: 2035999 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Sakagami H, Nagata K, Ishihama A, Oh-hara T, Kawazoe Y. First Department of Biochemistry, School of Medicine, Showa University, Tokyo, Japan. Anti-influenza virus activity of synthetically polymerized phenylpropenoids. Biochem Biophys Res Commun. 1990 Nov 15;172(3):1267-72. PMID: 2244910 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Sakagami H, Kawazoe Y, Komatsu N, Simpson A, Nonoyama M, Konno K, Yoshida T, Kuroiwa Y, Tanuma S. First Department of Biochemistry, School of Medicine, Showa University, Tokyo, Japan. Antitumor, antiviral and immunopotentiating activities of pine cone extracts: potential medicinal efficacy of natural and synthetic lignin-related materials (review). Anticancer Res. 1991 Mar-Apr;11(2):881-8. PMID: 1648335 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Oh-hara T, Kawazoe Y, Sakagami H. Faculty of Pharmaceutical Sciences, Nagoya City University, Japan. Lignified materials as potential medicinal resources. III. Diversity of biological activity and possible molecular species involved. Chem Pharm Bull (Tokyo). 1990 Nov;38(11):3031-4. PMID: 2085883 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Sakagami H, Oh-Hara T, Kaiya T, Kawazoe Y, Nonoyama M, Konno K. First Department of Biochemistry, School of Medicine, Showa University, Tokyo, Japan. Molecular species of the antitumor and antiviral fraction from pine cone extract. Anticancer Res. 1989 Nov-Dec;9(6):1593-8. PMID: 2560620 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Oh-Hara T, Sakagami H, Kawazoe Y, Kaiya T, Komatsu N, Ohsawa N, Fujimaki M, Tanuma S, Konno K. Faculty of Pharmaceutical Sciences, Nagoya City University, Japan. Antimicrobial spectrum of lignin-related pine cone extracts of Pinus parviflora Sieb. et Zucc. In Vivo. 1990 Jan-Feb;4(1):7-12. PMID: 2129479 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Takayama H, Bradley G, Lai PK, Tamura Y, Sakagami H, Tanaka A, Nonoyama M. Laboratory of Virology, Tampa Bay Research Institute, St. Petersburg, FL 33716. Inhibition of human immunodeficiency virus forward and reverse transcription by PC6, a natural product from cones of pine trees. AIDS Res Hum Retroviruses. 1991 Mar;7(3):349-57. PMID: 2064832 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Unten S, Sakagami H, Konno K. First Department of Biochemistry, School of Medicine, Showa University, Tokyo, Japan. Stimulation of granulocytic cell iodination by pine cone antitumor substances. J Leukoc Biol. 1989 Feb;45(2):168-75. PMID: 2536794 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua composição:

* Schanz S, Schroder G, Schroder J. Institut fur Biologie II, Universitat Freiburg, Germany. Stilbene synthase from Scots pine (Pinus sylvestris). FEBS Lett. 1992 Nov 16;313(1):71-4. PMID: 1426272 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Fliegmann J, Schroder G, Schanz S, Britsch L, Schroder J. Institut fur Biologie II, Biochemie der Pflanzen, Universitat Freiburg, FRG. Molecular analysis of chalcone and dihydropinosylvin synthase from Scots pine (Pinus sylvestris), and differential regulation of these and related enzyme activities in stressed plants. Plant Mol Biol. 1992 Feb;18(3):489-503. PMID: 1536925 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Popoff T, Theander O. The constitutents of conifer needles. VI. Phenolic glycosides from Pinus sylvestris. Acta Chem Scand B. 1977;31(4):329-37. PMID: 860630 [PubMed-indexed for MEDLINE].

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