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OREGÃO

Origanum vulgare L

Descrição

É uma planta herbácea, vivaz (que vive mais de dois anos), perene, muito resistente. Os caules são eretos, ramificados na parte superior, prismáticos, peludos, atingindo uma altura variável entre 30 e 90 cm. Tem uma rizoma rasteira. As folhas são inteiras, ovais, opostas, verdes, acabadas em ponta, peludas na face inferior, lisas na parte superior, até 4 cm de comprimento, glabras ou pubescentes, de margem inteira ou ligeiramente crenada. Têm petiolo e aparecem cobertas com manchas translúcidas que correspondem a glândulas de óleo essencial. As flores são pequenas (as pétalas não ultrapassam os 2 ou 3 milímetros de comprimento), ordinariamente purpuras ou de cor violeta rosado, dispostas em inflorescências terminais; o cálice com cinco dentes iguais ou quase iguais, são amarelados e os corolas são bilabiadas brancas, avermelhados ou purpuras, brácteas lanceoladas ou ovais, até 5 mm,  esverdeadas ou roxas. O fruto é um tetraquénio com cada parte ovóide e lisa. É pequeno, seco, globoso, monospermo e indeiscente, e castanho. Pertence à família botânica dos labiadas. É uma planta muito aromática. O seu gosto é amargo.


É, maioritariamente, originária da Turquia. Foi introduzida na Europa em meados do século XVI e está distribuída por toda a Europa e Ásia Central. Cresce em terrenos ensolarados secos e rochosos, de altura média e também nas montanhas, até 2.000 m acima do nível do mar. Floresce no verão, de Julho a Agosto, e são recolhidas as sumidades florais em plena floração, aconselhando-se a esperar que algumas flores estejam murchas e não se precipitar quando as primeiras começam a florescer, porque a produção da essência pelas flores aumenta, uma vez que estas já se tenham desenvolvido completamente. A colheita da folha será feita quando as plantas estiverem no início da floração. Serão cortados vários centímetros acima do nível do solo. Normalmente, podem ser realizadas duas colheitas por ano, uma na Primavera e outra no verão. Para a essência, será feito quando as plantas atingirem a floração total; isto é: quando 50% das flores estiverem abertas.

  

Comercialmente, são conhecidas várias espécies sob a forma de orégãos, entendendo-se que sob este caráter são considerados, principalmente, o seu aroma e sabor. Daí que, existem vários tipos no mercado, predominando os orégãos europeus  (Origanum vulgare). Os orégãos não devem ser confundidos com a manjerona, uma planta semelhante, com virtudes medicinais muito parecidas.

 

 

 

É também conhecida pelo nome: orenga, ourego, loragiño, dictamo crético, oriégano e manjerona bastarda.

 

Parte utilizada

Utilizam-se, principalmente, as sumidades floridas e, às vezes, as folhas.

  

Princípios ativos

Óleo essencial (0,1-1%), de composição variável de acordo com a subespécie e de acordo com a área em que é cultivado:

 Monoterpenes: e -pinenos, alfa-terpineno, p-cimeno.

 Sesquiterpenos: -cariofileno, -bisaboleno, D-germacreno.

 Monoterpenois e ésteres terpénicos: borneol, linalol, mirceno, acetato de linalilo e acetato de geranol.

 Fenois monoterpénicos: timol, carvacrol (até 90%).

 Ácidos fenolcarboxílicos: cafeico, clorogénico, rosmarínico.

 Flavonoides: derivados do apigenol, luteolol, kenferol, diosmetol, naringina.

 Taninos (especialmente nas folhas).


 Princípios amargos.

 Triterpenos: derivados dos ácidos ursolico e oleanólico.

 Minerais: potássio, magnésio, manganês, zinco, cobre e vitaminas como niacina e beta-catoteno.

 

Ação farmacológica

 

* Em uso interno: 

Antibacteriano, antifúngico e antiviral (óleo essencial: timol e carvacrol).

 

Expectorante, mucolítico e antitussivo, uma vez que atua diretamente sobre o epitélio brônquico, exercendo um efeito irritante e aumentando a produção de secreções bronquioalveolares (óleo essencial).

 

Antiespasmódico: produz um relaxamento do músculo liso (óleo essencial, flavonoides).

 

Digestivo e eupéptico: aumenta a produção de sucos gastrointestinais, favorecendo a digestão (óleo essencial, princípios amargos).

 

Carminativo (óleo essencial).

 

Colerético (ácidos fenólicos) e hidrocolerético (óleo essencial).

 

Diurético (óleo essencial).

 

Antioxidante (ácidos fenólicos, óleo essencial).

 

Citotóxico (carvacrol, timol). Demonstrou-se o seu elevado nível de citotoxicidade para as células animais, incluindo dois tipos de células derivadas de cancros humanos, o qual até aumenta a importância das suas qualidades na investigação sobre doenças humanas.

 

Outras: emmenagogo (estimula ou regula a menstruação), antiasmático, sudorífica, tónico geral.

 

* Em uso externo:

  

Analgésico e anti-reumático sob a forma de linimento e pomadas (flavonoides, ácido ursólico).

 

Cicatrizante.

 

Anticéptico e antifúngico (óleo essencial).

 

Indicações

  

*Em uso interno:

 

Distúrbios digestivos: dispepsia (má digestão) de origem nervosa, dispepsias hiposecretórias, flatulência e meteorismo, espasmos gastrointestinais ou cólicas, perda de apetite, diarreia.

 

Afeções respiratórias: tosse seca ou irritante, laringite, faringite, rinite, sinusite, tosse convulsa, constipação comum, bronquite, enfisema, asma.

 

Afeções renais: nefrite, cistite, uretrite, retenção urinária, edema.

 

Disquinesias hepatobiliares, colecistite.

 

Dismenorreia (dores menstruais), amenorreia, síndrome pré-menstrual.

 

* Em uso externo:

  

Dores musculares, reumatismo, artralgia, torcicolos, lumbago, ciática, aplicado externamente tanto em cataplasmas como em fricções sobre a pele.

 

Em feridas, úlceras, dermatomicose, dermatite, prurido, picadas de insetos, etc.

 

E otite, rinite, sinusite, odontalgias.

  

Contraindicações

 

Para pessoas com hipersensibilidade conhecida a este ou outros óleos essenciais.

 

Gravidez. Os orégãos não devem ser utilizados durante a gravidez em doses superiores às utilizadas nos alimentos devido à ausência de dados que sustentem a sua segurança. Foram realizados estudos em várias espécies animais, utilizando doses várias vezes superiores às humanas, sem que tenham sido registados efeitos embriotóxicos ou teratogénicos; no entanto, não foram realizados ensaios clínicos em humanos, pelo que a utilização de orégãos só é aceite na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.

 

Lactação. Os orégãos não devem ser utilizados durante a lactação em doses superiores às utilizadas nos alimentos devido à ausência de dados que suportem a sua segurança. Desconhece-se se os componentes dos orégãos são excretados em quantidades significativas com o leite materno e se isso pode afetar a criança. Recomenda-se parar de amamentar ou evitar a administração de orégãos.

 Crianças com menos de dois anos e pessoas com lesões cutâneas ou pele muito sensível não devem usar o óleo topicamente.

 


Precauções e Interações com medicamentos

 

Epilepsia. Os orégãos devem ser utilizados com precaução em caso de epilepsia devido ao seu possível efeito neurotóxico.

 

Crianças pequenas. Deve-se ter especial cuidado ao utilizar óleo essencial puro e nunca exceder as doses diárias recomendadas, uma vez que os óleos essenciais podem ser neurotóxicos e convulsivos.

 

Topicamente, o óleo volátil dos orégãos é moderadamente irritante para a pele e um potente irritante para as membranas mucosas. Por conseguinte, não deve ser aplicado topicamente nas membranas mucosas, em concentrações superiores a 1%.

 

 Interações com medicamentos:

 

 Não foram reportadas interações com medicamentos.

 

 Efeitos secundários e toxicidade

 

Não foram reportadas reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas. Em doses elevadas, em tratamentos crónicos ou em indivíduos particularmente sensíveis, podem ocorrer reações adversas:

 

Neurológicas/psicológicas. Muito raramente pode provocar irritação, hiperexcitabilidade nervosa, nervosismo, insónia e até convulsões. Também pode causar efeitos estupefacientes.


Estudos

Estudos sobre a sua ação antibacteriana:

* Nostro A, Blanco AR, Cannatelli MA, Enea V, Flamini G, Morelli I, Sudano Roccaro A, Alonzo V. Dipartimento Farmaco-Biologico, Sezione Microbiologia, Facolta di Farmacia, Universita di Messina, Villaggio Annunziata, 98168 Messina, Italy. Susceptibility of methicillin-resistant staphylococci to oregano essential oil, carvacrol and thymol. FEMS Microbiol Lett. 2004 Jan 30;230(2):191-5. PMID: 14757239 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Burt SA, Reinders RD. Department of Public Health and Food Safety, Faculty of Veterinary Medicine, University of Utrecht, Utrecht, The Netherlands. Antibacterial activity of selected plant essential oils against Escherichia coli O157:H7. Lett Appl Microbiol. 2003;36(3):162-7. PMID: 12581376 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Aridogan BC, Baydar H, Kaya S, Demirci M, Ozbasar D, Mumcu E. Microbiology and Clinical Microbiology Department, Faculty of Medicine, Suleyman Demirel University, Isparta, Turkey. Antimicrobial activity and chemical composition of some essential oils. Arch Pharm Res. 2002 Dec;25(6):860-4. PMID: 12510839 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Montes M.A., Valenzuela L., Wilkomirsky T. et al. Aceite esencial de Origanum vulgare L.: Componentes y actividad antimicrobiana. Anales de la Real Academia de Farmacia, 58, 4: 509-518, 1992.

* Existe um estudo clínico: Mediante métodos de extração e separação bioguiados, utilizando bactérias gram-positivas (Staphylococcus aureus) e bactérias gram-negativas (Salmonella typhi, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli) bem como fungos filamentosos (Aspergillus niger, Mucor spp. e Fusarium oxysporum) ou leveduras (Candida albicans), a ciência alcançou o isolamento e a identificação por métodos espectroscópicos de timol e carvacrol, fenóis voláteis monoterpénicos, como as principais substâncias responsáveis pela atividade antibacteriana e antifúngica de Ageratina ibaguensis, (planta asteraceae sul-americana usada como antibiótico.


Estudo sobre a sua alºao anti-helicobacter pylori:

* Stamatis G, Kyriazopoulos P, Golegou S, Basayiannis A, Skaltsas S, Skaltsa H. Department of Pharmacognosy & Chemistry of Natural Products, School of Pharmacy, Panepistimiopolis, Zografou, 15771 Athens, Greece. In vitro anti-Helicobacter pylori activity of Greek herbal medicines. J Ethnopharmacol. 2003 Oct;88(2-3):175-9. PMID: 12963139 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação antimicótica o antifúngica:

* Abou-Jawdah Y, Sobh H, Salameh A. Department of Plant Sciences, Faculty of Agricultural and Food Sciences, American University of Beirut, P.O. Box 11-0236, Riad El Solh, Beirut 1107 2020, Lebanon. Antimycotic activities of selected plant flora, growing wild in Lebanon, against phytopathogenic fungi. J Agric Food Chem. 2002 May 22;50(11):3208-13. PMID: 12009988 [PubMed-indexed for MEDLINE].

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* Salgueiro, L. R.; Cavaleiro, C.; Pinto, E.; Pina-Vaz, C.; Rodrigues, A. G.; Palmeira, A.; Tavares, C.; Costa-de-Oliveira, S.; Gonçalves, M. J.; Martinez-de-Oliveira, J. Chemical Composition and Antifungal Activity of the Essential Oil of Origanum virens on Candida Species. Planta med 2003; 871-874. DOI: 10.1055/s-2003-43203.

Estudos sobre a sua ação antioxidante:


* Stashenko EE, Puertas MA, Martinez JR. Chromatography Laboratory, Research Center for Biomolecules, School of Sciences, Industrial University of Santander. A.A. 678, Bucaramanga, Colombia. SPME determination of volatile aldehydes for evaluation of in-vitro antioxidant activity. Anal Bioanal Chem. 2002 May;373(1-2):70-4. Epub 2002 Apr 04. PMID: 12012174 [PubMed-indexed for MEDLINE].

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* Nakatani N. Department of Food aind Nutrition, Faculty of Human Life Science, Osaka City University, Sumiyoshi, Japan. Phenolic antioxidants from herbs and spices. Biofactors. 2000;13(1-4):141-6. PMID: 11237173 [PubMed-indexed for MEDLINE].

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Estudo sobre o seu efeito hipoglicémico:

* Lemhadri A, Zeggwagh NA, Maghrani M, Jouad H, Eddouks M. Laboratory of Endocrinian Physiology, F.S.T.E. Boutalamine and Pharmacology, UFR PNPE, BP 21, Errachidia 52000, Morocco. Anti-hyperglycaemic activity of the aqueous extract of Origanum vulgare growing wild in Tafilalet region. J Ethnopharmacol. 2004 Jun;92(2-3):251-6. PMID: 15138008 [PubMed-in process].

Estudo sobre o seu efeito estimulante das defesas:

* Walter BM, Bilkei G. Bilkei Consulting, Raubbuhlstrasse 4, 8600 Dubendorf, Switzerland. Immunostimulatory effect of dietary oregano etheric oils on lymphocytes from growth-retarded, low-weight growing-finishing pigs and productivity. Tijdschr Diergeneeskd. 2004 Mar 15;129(6):178-81. PMID: 15052959 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua ação anticoagulante:

* Goun E, Cunningham G, Solodnikov S, Krasnykch O, Miles H. Department of Chemistry, University of Central Florida, Orlando, FL 32816, USA. Antithrombin activity of some constituents from Origanum vulgare. Fitoterapia. 2002 Dec;73(7-8):692-4. PMID: 12490231 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua não utilização em caso de gravidez:

* Ciganda C, Laborde A. Toxicology Department, Clinical Hospital, Faculty of Medicine, Montevideo, Uruguay. Herbal infusions used for induced abortion. J Toxicol Clin Toxicol. 2003;41(3):235-9. PMID: 12807304 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre os seus efeitos secundários:


* Benito M, Jorro G, Morales C, Pelaez A, Fernandez A. Servicio de Alergia, Hospital Clinic Universitari, Valencia, Spain. Labiatae allergy: systemic reactions due to ingestion of oregano and thyme. Ann Allergy Asthma Immunol. 1996 May;76(5):416-8. PMID: 8630713 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua composição química:


* Rodrigues MR, Krause LC, Caramao EB, dos Santos JG, Dariva C, Vladimir de Oliveira J. Department of Organic Chemistry, Institute of Chemistry and Geosciences, Federal University of Pelotas, Campus Universitario-Capao do Leao, s/no., Caixa Postal 354, CEP 96010-900 Pelotas, RS, Brazil. Chemical composition and extraction yield of the extract of Origanum vulgare obtained from sub- and supercritical CO2. J Agric Food Chem. 2004 May 19;52(10):3042-7. PMID: 15137851 [PubMed-in process].

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