Contacto


OLIVEIRA

Olea europaea L

Descrição



Árvore perenigólio, que pode atingir 10-15 m de altura, longa vida, de crescimento lento, com uma coroa larga e pouco densa. A forma da raiz da oliveira depende, por um lado, da origem da árvore e, por outro, das condições do solo. Quando a árvore nasce de uma semente, forma-se uma raiz principal que domina o sistema radical durante os primeiros anos e sem a formação de importantes raízes secundárias. Nas árvores produzidas pela raiz das estacas, o sistema mais comum de reprodução da oliveira, formam-se múltiplas raízes adventícias na zona basal do corte. Todas, ou muitas destas raízes são como múltiplas raízes principais. A profundidade e a extensão lateral do sistema radical e o grau de ramificação dependem do tipo e da profundidade do solo, do arejamento e do teor de água do mesmo. As raízes mais jovens são de cor branca e mais ativas na absorção de água e nutrientes minerais. Com o tempo, as raízes envelhecem, ganhando a cor castanha e perdendo a atividade de absorção.

 

Tronco grosso, irregular, tortuoso, torcido e muitas vezes muito curto com madeira branca muito apreciada na marcenaria. A parte basal deste tronco é composta por uma videira espessa na qual a árvore armazena material de reserva e é capaz de emitir, continuamente, rebentos que garantem a sobrevivência da árvore. Emite rebentos terminais de crescimento (brotos de ramos) durante os meses de Março e Abril, após a fase de repouso do inverno. A casca mostra nodosidades elípticas, rugosidades e gretas apertadas. A cor desta casca é cinza claro ou prateado. Os ramos altos emergem do tronco, têm uma alta capacidade de renovação e mostram um vigor extraordinário; são de casca lisa e só racham com o passar dos anos.

 

As folhas são simples, grossas, opostas, inteiras, coreáceas, elípticas, oblongas ou lanceoladas, dependendo da variedade, de 30 mm a 50 mm de comprimento e de 10 mm a 15 mm de largura, o nervo central é muito marcado face aos secundários, tem o ápice mucronado e estreita na base num curto pecíolo que não excede 0,5 cm; as margens são inteiras e encurvadas  em direção à  superfície abaxial. A superfície superior é verde acinzentada, lisa e brilhante, é coberta por uma cutícula de pequenas escamas peltadas, que lhe permitem adaptar-se a períodos quentes prolongados e com pouca precipitação; a superfície inferior ou a parte inferior é coberta por abundantes pêlos aparasolados que lhe conferem uma cor mais clara, verde prateado, e pubescente, particularmente ao longo da nervura mediana e das principais nervuras laterais. A sua parênquima na paliçada é formada por 2 ou 3 camadas de células e são frequentes as fibras na parênquima lacunária. As folhas são persistentes e permanecem na árvore durante dois a três anos.

 

A inflorescência da oliveira é uma panícula, tem um eixo central a partir do qual saem ramificações que, por sua vez também podem ramificar-se. Nas ramificações das inflorescências, as flores podem ser isoladas ou formar grupos de três a cinco flores. São bissexuais ou polígamas, uma vez que têm dois tipos de flores: perfeitas e estaminíferas. As flores perfeitas são hermafroditas, compostas por um cálice gamosepalo, inconspícuo (2 dentes pequenos), branco esverdeado, composto por quatro sépalas; a corola gamopétala, é formada por quatro pétalas dispostas em cruz, brancas ou branca-amareladas; possui dois estames que são inseridos na corola, que se compõem por um filamento curto e uma grande antera onde se formam os grãos de pólen de cor amarela intensa; o pistilo consiste num ovário súpero, um pequeno estilo e um estigma muito desenvolvido bilobulado e papiloso que dará origem ao fruto. As estaminiferas ou masculinas têm um ovário rudimentar ou ausente e, consequentemente, não darão lugar à formação do fruto. A sua presença, que pode chegar aos 50% em anos normais, não costuma reduzir a produção. Estão reunidas em pequenos cachos axilares, com uma corola branca. O número de flores por inflorescência varia entre 10 e 40 flores, dependendo da variedade e das condições ambientais e fisiológicas da árvore. A polinização consiste na transferência do pólen contido nas anteras dos estames de uma flor para o estigma da mesma flor, ou mais frequentemente na oliveira, para a de outras flores. O stress hídrico (redução da água disponível) e o stress nutritivo (redução de nutrientes), que ocorreram cerca de seis semanas antes da época de floração, são as causas que provocam a diminuição do número de flores por inflorescência e aumentam os abortos ováricos. A floração da oliveira ocorre, geralmente, na Andaluzia, entre Abril e Maio, dependendo da zona e das temperaturas dos meses anteriores. A emissão de flores é abundante, mas a maioria não chega a fecundar.

 

Os seus frutos são as azeitonas, embora também possam ser chamadas de olivas no centro-norte de Espanha. São drupas,  de forma ovóide ou um pouco globosa, em cujo interior aparece um único caroço. Na azeitona distinguem-se as seguintes partes: pedúnculo ou canto, epicarpo ou pele, mesocarpo ou carne, endocarpo ou osso e embrião ou semente. Têm tamanhos diferentes, dependendo da variedade, embora geralmente variem entre 1,5 e 3 cm. Assim, a forma da variedade camomila é praticamente esférica e outras, como a cornicabra, o seu fruto é alongado e ligeiramente curvo. O seu tamanho pode variar entre pouco mais de um centímetro (arbequina) a mais de três na gordal sevilhana. O endocarpo é lenhoso e a sua morfologia também é varietal. O epicarpo está intimamente soldado ao mesocarpo e é verde, embora se torne roxo na maturidade, brilhante (devido à presença de ceras) e toque suave. A azeitona sofre alterações na sua cor à medida que engorda. De um verde intenso no início da sua solidificação, a um verde amarelado à medida que se desenvolve, aparecem manchas púrpuras no início do Inverno, segue-se uma tonalidade roxa azulada, até terminar, quando atinge a sua maturidade total, numa tonalidade preta-azulada. As azeitonas amadurecem no outono, em Setembro e Outubro, e são colhidas neste momento para conserva; para isso devem ser desprovidas do sabor amargo que as caracteriza. As que se destinam para a obtenção de azeite são colhidas no inverno, durante os meses de Novembro e Dezembro, para serem levadas para o lagar. A oliveira dá frutos em ramos do ano anterior, circunstância que favorece a alternância entre colheitas porque num ano de alta produção, o crescimento vegetativo, portador da próxima colheita, é reduzido.

 

Pertence à família botânica das Oleaceas (Oleaceae) dentro da ordem Ligustrais. Podem viver mais de 1.500 anos. As plantas desta família são na sua maioria árvores e arbustos e pertencem a ela 29 géneros e mais de 600 espécies. A espécie Olea europaea L., é a única desta família com fruto comestível. Dentro da referida espécie inclui-se tanto a oliveira cultivada (Olea europaea L).  subsp. sativa Lehr) como a oliveira selvagem (azambujeiro) (Olea europaea L.  subsp. sysvestris Miller). A oliveira é uma árvore de copa arredondada e densa, embora a forma na qual é mais comum é como um arbusto. Os ramos têm extremidades espinhosas e as folhas são laceoladas e perenes. As flores, em cachos, são brancas. O fruto, a azeitona, é uma drupa elipsoidea, pouco carnuda, menor que a azeitona, negra na maturidade. O número de variedades existentes em Espanha é elevado, cerca de 300, sendo as principais, devido à extensão das suas culturas, as seguintes: bicudas, empeltre, hojiblanca, cornicabra, lechín, camomila, verdial e picual.

 

É originária da Ásia Menor, mas é cultivada em todo o Mediterrâneo, principalmente na Espanha, há séculos. Do Irão, Síria e Palestina expandiu-se para o resto da bacia do Mediterrâneo. O seu habitat é determinado pelo clima mediterrânico que se caracteriza por Invernos amenos e Verões secos e quentes. As áreas pertencentes a este tipo de clima situam-se entre os paralelos 30º e 45º de ambos os hemisférios.

 

É também conhecida pelo nome de oliveira, azeitona, azeitoneira. "Olea", vem do latim e significa óleo, pelo seu fruto ser produtor do mesmo. "Europaea" refere-se à sua origem. O nome azeitona vem do árabe "Alzaitum" e oliva provém da cultura hebraica (Olivo = Oliva = Olio).

 

A oliveira é uma das árvores mais antigas cultivadas pelo homem. As origens da oliveira perdem-se no tempo, coincidindo com a expansão das civilizações mediterrânicas que governaram durante séculos o destino da humanidade e deixaram a sua marca na cultura ocidental. Dizia-se que uma oliveira tinha crescido no túmulo do próprio Adão. Em Creta já era cultivada em 3.000 a.C. e pode ter sido uma das fontes de riqueza do reino minóico. Desempenhou um papel importante nos mitos antigos. Assim, temos que o martelo de Hércules era feito de madeira de oliveira; Ulisses também usou um ramo de oliveira afiado para perfurar o único olho de Polifemo; o mesmo Ulisses, na Odisseia, diz a Penélope que fez a sua cama nupcial a partir de um tronco de oliveira. A oliveira foi consagrada a Minerva. Os fenícios expandiram o seu cultivo ao longo das costas da África e do sul da Europa, e também foram encontradas azeitonas em túmulos egípcios, que remontam a 2.000 a.C. Desde a Grécia antiga até hoje, a oliveira é a árvore mais sagrada do nosso meio ambiente e está diretamente relacionada com a nossa cultura e a nossa alimentação. A sua história foi escrita a partir das costas mediterrânicas e da Ásia Menor.

 

Na Grécia, as raízes da oliveira, como árvore sagrada, remontam à antiguidade, quando os elementos da oliveira são incorporados na religião, na dieta e na arte, e o ramo de oliveira é usado como um símbolo da paz, sabedoria e vitória. Não esqueçamos que os vencedores dos Jogos Olímpicos eram premiados com uma coroa de oliveira, e que a deusa Atena foi nomeada protetora de Atenas depois de ter dado à cidade, a oliveira como fonte de riqueza. Atenas deve o seu nome à deusa Atenea, que foi quem deu a oliveira aos gregos. Zeus tinha prometido dar Attica ao deus ou deusa que criaria a invenção mais útil. O presente de Atenea revelou-se valioso para iluminar e aquecer, além de servir de alimento, remédio e perfume. Atena plantou a oliveira original numa montanha rochosa que conhecemos hoje como a Acrópole. Diz-se que a oliveira que ali cresce provém das raízes da árvore original. Os gregos celebraram durante os festivais dionísios ritos e procissões nos quais transportavam ramos de oliveira, flores e frutas; estas festas deviam promover boas colheitas; também carregavam os conhecidos ramos bem embrulhados com fios de lã. Diz-se ainda que, após a inundação, quando Noé libertou uma pomba para ver se encontrava terra, esta regressou à arca carregando um ramo de oliveira no bico e, também Jesus de Nazaré, rezou num jardim de oliveiras antes da proximidade da sua morte. A oliveira também simbolizava fertilidade. A sua abundância em flores e frutas infundiu a sua virtude nas terras e famílias que a ela recorriam. A oliveira continua a ser o símbolo universal da paz e da abundância.

 

De acordo com as Flores de Bach, a oliveira é usada para casos de: esgotamento devido ao esforço físico ou mental, fadiga por ter sofrido muito, experiência do dia-a-dia com grande esforço e sensação de falta de força por ter gasto toda a "energia" disponível.

 

Parte utilizada

As folhas. Por vezes, os frutos e o suco obtidos deles (óleo).

 

Princípios ativos

* Folhas:

 

Secoiridoides: oleuropeosídeo (principal componente do grupo: aproximadamente 60-90 mg/g), oleurosídeo, ligustrosídeo, oleacina, 11-demetiloleuropeosídeo, diester metílico do oleosídeo, e aldeídos secoiridoidicos não heterosídicos (oleaceína). O oleuropeosídeo, também chamado oleuropeína, é um iridoide amargo, em grande parte responsável pela sua atividade. Este glicosídeo é hidrolisado pela ação enzimática (beta-glucosidasa) em 3,4-dihidroxifeniletanol (hidroxitirosol). De acordo com alguns autores, a oleuropeína, contida na folha de oliveira, decompõe-se no corpo e também dá origem a outra substância chamada enolinado, a qual declaram ser capaz de matar bactérias, vírus e fungos prejudiciais ao corpo, e ao mesmo tempo promove micróbios que são bons para a saúde. No entanto, esta alegação ainda não tem uma justificação científica significativa.

Flavonoides: olivina (chalcona), heterosídeos de apigenina, luteolina e rutina.

Heterosídeo cromógeno: verbascósido ou orobancosídeo.

Princípio amargo: olivamarina.

Taninos.

Vestígios de óleo essencial.

Sais orgânicos de ácidos málicos, tartáricos, lácticos e glicólicos.

Triterpénicos: ácido oleanólico, ursólico, uvaol, eritródiol e maslínico.

Alcaloides da quinquina: cinchonina e cinchonidina.

Saponosídeos: oleosídeo, esteroleosídeo.

Minerais: cálcio, fósforo, magnésio, sílica, enxofre, potássio, sódio, ferro e cloro.

Outros: manitol, colina.

* Frutas (azeitonas):

 

O azeite é extraído dos frutos maduros prensados (obtém-se aproximadamente um litro a partir de 4-5 kg de azeitonas) e é constituído por:

 

Ácidos gordos insaturados: ácido oleico (56-83%), ácido linoleico (4-20%), etc.

Ácidos gordos saturados: palmítico (8-20%), esteárico, etc.

Uma fração insaponificável que contém esteróis: beta-sitosterol, colesterol, esqualeno, estigmasterol, delta-7-estigmasterol, delta-5-avenasterol, campestrol.

Triterpenos.

Pequena proporção de princípios secoiridóidicos (oleuropeina e outros, responsáveis pelo sabor amargo das azeitonas e cuja percentagem diminui quando as azeitonas amadurecem) e seus derivados, tirosol e hidroxitirosol que têm um elevado poder antioxidante e são, portanto, responsáveis pela elevada estabilidade do óleo.

Também é rico em vitaminas A, E e D.

Além disso contém: ceras, gomas, taninos pirogálicos, carotenóides, olenolídeo, pentatriacontano, leucoantocianidinas, oleosterol, oleaastranol.

 

Recentemente foi descoberta a presença de um estrogénio vegetal no óleo do caroço da azeitona.

 

Ação farmacológica

* Folhas:

 

Hipotensivo (oleuropeosídeo). Os efeitos hipotensivos da folha da oliveira parecem dever-se a um efeito sinérgico entre os seus componentes, embora o mais ativo possa ser oleuropeosídeo ou mais provavelmente um produto de degradação do mesmo, hidroxitirosol, um composto que tem atividade vasodilatadora, que alguns autores relacionam com um aumento de 3'5' AMPc. Além disso, este composto produz uma inibição parcial da enzima conversora de angiotensina (ECA) e inibe in vitro a oxidação do colesterol LDL.

Vasodilatação coronária e periférica (oleuropesídeo).

Antiespasmódico (oleuropeosídeo).

Antiarrítmica (oleuropeosídeo, ácido ursólico, uvaol).

Diminuem o ritmo cardíaco. Através da experimentação animal, provou-se que o oleuropeosídeo diminui a amplitude das contrações e retarda ligeiramente o ritmo cardíaco. O seu mecanismo de ação é suscetível de envolver um bloqueio sobre os canais de cálcio. Além disso, os derivados triterpénicos mostraram atividade cardíaca depressiva semelhante à induzida por bloqueadores beta-adrenergicos, como o propranolol, uma vez que bloqueiam os efeitos da adrenalina e da isoprenalina. Nos testes realizados sobre aurículas isolada de cobaias, o oleuropeosídeo diminui a amplitude das contrações e abranda ligeiramente o ritmo (as atividades inotrópicas, cronotrópica e dromotrópica negativas já tinham sido observadas no coração isolado de várias espécies animais). Os efeitos não parecem ser o resultado de uma ação ao nível dos canais de cálcio (Duarte J, Perez O, Zarzuelo A, Jimenez J, Perez-Vizcaino F, Tamargo J.  Efeitos do oleuropeoside em atria de cobaia isolada.  Planta Med. 1993 ago;59(4):318-22. PMID: 8372147 [PubMed - indexado para MEDLINE]).

Diuréticos (flavonoides, oleuropeosídeo).

Espasmólido e broncodilatador (oleuropeosídeo).

Hipoglicémico leve. Oleuropeosídeo, administrado intravenosamente, demonstrou uma atividade antidiabética que pode dever-se a dois mecanismos de ação: o aumento da libertação de insulina e a indução da recaptação periférica da glicose.

Redução do colesterol: o pó da folha e os seus derivados galenicos diminuem significativamente o colesterol, com uma diminuição da fração LDL e um aumento do HDL.

Ação antimicrobiana, antifúngica e antiviral (glicosides iridoide). Em vários estudos in vitro, observou-se que  o elenolato de cálcio, um derivado do  ácido elenólico, tem propriedades antivirais. É capaz de inibir vírus (rinovírus, myxovírus, herpes simplex tipo I e II, herpes zoster, hepatite B, poliomielite 1, 2 e 3, influenza e parainfluenza, vírus Epstein-Barr, etc.), bactérias e parasitas protozozoários (lactobacillus plantarum, brevis, pedioccus cerevisiae, staphyoccus aureus, bacill  subtilis, E.  coli, salamonella tyhimurium, pseudomonas fluorescens, etc.). Os mecanismos através dos quais atuam incluem:

                        - Interfere na produção de aminoácidos essenciais para vírus.

 

                        - Inativa os vírus para evitar a propagação de infeções virais.

 

                        - Penetra diretamente em células infetadas e previne a replicação viral.

 

                        - No caso dos retrovírus, pode neutralizar a produção de transcriptase e protease. Estas enzimas são essenciais para retrovírus, como o HIV, e para alterar o RNA de uma célula saudável.

 

                        - Estimular a fagocitose.

 

No entanto, muitos outros estudos, tanto em animais como em seres humanos, são necessários para confirmar ou refutar estes potenciais efeitos do extrato de folha de oliveira.

 

Antioxidante (oleuropeina, flavonoides). Ajudam a neutralizar os radicais livres e desempenham um papel importante na proteção da parede arterial.

Febrífugo (princípio amargo).

Ação colagoga (glicéridos oleicos).

Anti-inflamatória (triterpenos).

Antiulcerosa (ácido oleanólico, ursólico).

Alguns autores também lhe conferem propriedades anticancerígenas devido ao seu teor em glicosídeo de apigenina  e inibidoras da agregação de plaquetas e à produção de trombosanos A2.

* Frutos (azeitonas):

 

. Utilização interna:

 

O óleo, muito equilibrado na sua composição em ácidos gordos monoinsaturados, tem ações:

 

Colerética e colagoga (estimula a contração da vesícula biliar).

Hipocolesterolemiante.

Protetora da mucosa gástrica.

Ligeiramente laxante.

Antioxidante. Os princípios secoiridoídicos contidos no azeite (hidroxitirosol, tirosol e oleuropeína) são responsáveis, pelo menos em parte, pela proteção da oxidação do LDL, comprovada em humanos, e pela inibição na expressão das moléculas de adesão endoteliais, essenciais para o recrutamento de leucócitos na fase inicial da aterogenese. Por outro lado, o ácido oleico, embora não apresente efeitos diretos importantes nos níveis de colesterol, parece interferir na resposta inflamatória, característica das fases iniciais da aterogénese.

. Utilização externa:

 

Emoliente e suavizante.

Indicações

* Folhas:

 

Hipertensão.

Prevenção e tratamento da arteriosclerose.

Insuficiência coronária.

Diabetes tipo II, não dependente da insulina.

Hipercolesterolemias.

Infeções respiratórias, bronquite, enfisema e asma.

Outras indicações: hiperuricemia, febre, artrite e artralgia. Alguns autores também o recomendam em caso de SIDA, candidíase, síndrome da fadiga crónica e no caso de fibromialgia.

* Frutos (óleo):

 

. Utilização interna:

 

Hipercolesterolemias e hiperlipemias.

Prevenção da arteriosclerose.

Lítiase biliar.

Prisão de ventre.

. Utilização externa:

 

Dermatite, eczema seco, psoríase, queimaduras, escaldões, ictiose, disidrose.

Contraindicações

Hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes.

Hipotensão.

Gravidez. A oliveira não deve ser utilizada durante a gravidez devido à ausência de dados que sustentem a sua segurança. Foram realizados estudos em várias espécies de animais, utilizando doses várias vezes superiores às humanas, sem que tenham sido registados efeitos embriotóxicos ou teratogénicos; no entanto, não foram realizados ensaios clínicos em seres humanos, pelo que a utilização da oliveira só é aceite em caso de ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.

Lactação. A oliveira não deve ser utilizada durante a lactação devido à ausência de dados que sustentem a sua segurança. Desconhece-se se os componentes da oliveira são excretados em quantidades significativas com o leite materno e se isso pode afetar a criança. Recomenda-se parar de amamentar ou evitar a administração da oliveira.

Precauções e Interações com medicamentos

Interações com medicamentos:

 

Anti-hipertensivos: a oliveira pode potenciar os efeitos destes fármacos, pelo que é recomendado reajustar as doses, se utilizados em conjunto. Algumas dos fármacos anti-hipertensivos são:

Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA). Produzem um bloqueio competitivo da enzima de conversão que transforma a angiotensina I em angiotensina II, o que reduz os valores plasmáticos e hísticos da angiotensina II. Esta redução permite explicar a sua ação hipotensiva, uma vez que a angiotensina II é um poderoso vasoconstritor arteriovenoso, aumenta o tono simpático e liberta vasopressina e aldosterona com a consequente retenção de hidrosalina. Além disso, a inibição da enzima de conversão previne a degradação das kininas, que são vasodilatadores potentes por si só e aumentam a libertação de prostaglandinas vasodilatadoras (E2 e F2) e óxido nítrico. Todas estas ações explicam por que a inibição da enzima de conversão produz vasodilatação arteriovenosa e reduz a resistência vascular periférica e a pressão arterial. Algumas drogas neste grupo são: benazepril, captopril, enalapril, fosinopril, lisinopril, quinapril, ramipril e trandolapril.

Bloqueadores beta-adrenergicos. Produzem um bloqueio competitivo e reversível das ações das catecolaminas medidas através da estimulação de recetores beta-adrenergicos. Reduzem a resistência vascular periférica por um mecanismo misto no qual o bloqueio de recetores beta-2-pré-sinápticos, a inibição da secreção da renina e o aumento da síntese vascular da prostaglandina I2 e do óxido nítrico estão envolvidos. Alguns fármacos deste grupo são: acebutolol, atenolol, bisoprolol, carteolol, metoprolol, nadolol, penbutolol, pindolol, propranolol e timolol.

Bloqueadores de canais de cálcio. Inibem a entrada de cálcio através dos canais de cálcio do tipo L, das membranas das células excitadas. Por isso, diminuem a concentração de cálcio vascular e produzem uma vasodilatação arteriovenosa que reduz a resistência vascular periférica e, consequentemente, a pressão arterial. Alguns fármacos deste grupo são: verapamil, dialtiazem e nifedipina.

Diuréticos. São fármacos que produzem uma perda líquida de sódio e água do organismo pela urina, uma vez que atuam diretamente no rim. Alguns fármacos deste grupo são: furosemida, torasemida, indapamida, xipamida, metolazone, piretanida, espironolactona, amilorida, etc.

Agentes hipoglicémicos orais. A oleuropeina pode potenciar a ação dos agentes hipoglicémicos orais e pode ser necessário um ajustamento da dose do medicamento utilizado.

De acordo com alguns autores, também pode potenciar a ação dos anticoagulantes e antiagregantes plaquetários.

Efeitos secundários e toxicidade

Não foram reportadas reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas.

 

O único efeito secundário conhecido pela utilização do extrato de folha de oliveira é a possibilidade de provocar uma reação de Herxheimer, causada pela rápida destruição de bactérias. Devido às suas características antimicrobianas e antivirais, o extrato de folha verde de oliveira produz a destruição de um grande número de bactérias nocivas, num curto espaço de tempo, o que pode fazer com que as bactérias libertem altos níveis de toxinas após a morte. Os subprodutos tóxicos desta rápida destruição podem provocar no organismo a  reação de Herxheimer, semelhante a uma reação alérgica, e caracterizada por sintomas como: calafrios, febre baixa, suores noturnos, dores musculares, articulações doridas e inchadas, náuseas, vómitos, exantemas e erupções cutâneas, depressão e perda da memória recente. Esta reação desaparece, reduzindo a dose ou suspendendo-a até que os sintomas desapareçam. O aparecimento da referida reação é positivo, uma vez que indica uma excelente resposta do extrato de folhas verdes de oliveira no tratamento das infeções.

Estudos

Estudos sobre a sua ação antihipertensiva:

- Benkhalti F, Legssyer A, Gómez P, Paz E, Lopez-Miranda J, Perez-Jimenez F, el Boustani ES. Département de Biologie, Unité de Recherche Nutrition-Santé, Faculté des Sciences Semlalia, Marrakech, Morocco. Effects of virgin olive oil phenolic compounds on LDL oxidation and vasorelaxation activity. Therapie. 2003 Mar-Apr;58(2):133-7. PMID: 12942853 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Cherif S, Rahal N, Haouala M, Hizaoui B, Dargouth F, Gueddiche M, Kallel Z, Balansard G, Boukef K. Service de Cardiologie, Hôpital Militaire, Tunis. A clinical trial of a titrated Olea extract in the treatment of essential arterial hypertension. J Pharm Belg. 1996 Mar-Apr;51(2):69-71. PMID: 8786521 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fehri B, Aiache JM, Memmi A, Korbi S, Yacoubi MT, Mrad S, Lamaison JL. Département de Pharmacologie et de Toxicologie, Société des Industries Pharmaceutiques de Tunisie, Fondouk Choucha, Radès. Hypotension, hypoglycemia and hypouricemia recorded after repeated administration of aqueous leaf extract of Olea europaea L. J Pharm Belg. 1994 Mar-Apr;49(2):101-8. PMID: 8035301 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Hansen K, Nyman U, Smitt UW, Adsersen A, Gudiksen L, Rajasekharan S, Pushpangadan P. Department of Pharmacognosy, Royal Danish School of Pharmacy, Copenhagen, Denmark. In vitro screening of traditional medicines for anti-hypertensive effect based on inhibition of the angiotensin converting enzyme (ACE). J Ethnopharmacol. 1995 Aug 11;48(1):43-51. PMID: 8569246 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Hansen, K, Adsersen, A, Brøgger Christensen S, Jensen Søren Rosendal, Nyman U, Wagner Smitt U. Isolation of an angiotensin converting enzyme (ACE) inhibitor from Olea europea and Olea lancea. Phytomedicine, vol: 2, issue: 4, pages: 319-325, 1996.

- Julius-Bijlama JA. A review of the investigations on hypotensive substances from the leaves of the olive tree, Olea europaea L. Pharm Weekbl. 1961 May 27;96:417-34. PMID: 13791008 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Khayyal MT, el-Ghazaly MA, Abdallah DM, Nassar NN, Okpanyi SN, Kreuter MH. Department of Pharmacology, Faculty of Pharmacy, Cairo University, Cairo, Egypt. Blood pressure lowering effect of an olive leaf extract (Olea europaea) in L-NAME induced hypertension in rats. Arzneimittelforschung. 2002;52(11):797-802. PMID: 12489249 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Lasserre B, Kaiser R, Pham Huu Chanh, Ifansyah N, Gleye J, Moulis C. Effects on rats of aqueous extracts of plants used in folk medicine as antihypertensive agents. Naturwissenschaften. 1983 Feb;70(2):95-6. PMID: 6843684 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Rauwald HW, Brehm O, Odenthal KP. Screening of Nine Vasoactive Medicinal Plants for their Possible Calcium Antagonistic Activity. Strategy of Selection and Isolation for the Active Principles of Olea europaea and Peucedanum ostruthium. Phytotherapie Research 8 (1994) S. 135 140.

- Ribeiro Rde A, Fiuza de Melo MM, De Barros F, Gomes C, Trolin G. Acute antihypertensive effect in conscious rats produced by some medicinal plants used in the state of Sao Paulo. J Ethnopharmacol. 1986 Mar;15(3):261-9. PMID: 3724206 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Rodriguez-Rodriguez R, Perona JS, Herrera MD, Ruiz-Gutierrez V. Instituto de la Grasa (CSIC), Avenida Padre Garcia Tejero 4, 41012 Seville, Spain. Triterpenic compounds from "orujo" olive oil elicit vasorelaxation in aorta from spontaneously hypertensive rats. J Agric Food Chem. 2006 Mar 22;54(6):2096-102. PMID: 16536581 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Somova LI, Shode FO, Ramnanan P, Nadar A. Department of Human Physiology, University of Durban-Westville, Private Bag X54001, Durban 4000, South Africa. Antihypertensive, antiatherosclerotic and antioxidant activity of triterpenoids isolated from Olea europaea, subspecies africana leaves. J Ethnopharmacol. 2003 Feb;84(2-3):299-305. PMID: 12648829 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Tahraoui A, El-Hilaly J, Israili ZH, Lyoussi B. UFR Physiology-Pharmacology, Laboratory of Animal Physiology, Department of Biology, Faculty of Sciences, Dhar El Mehraz, USMBA, BP 1976 Atlas Fez, Morocco. Ethnopharmacological survey of plants used in the traditional treatment of hypertension and diabetes in south-eastern Morocco (Errachidia province). J Ethnopharmacol. 2007 Mar 1;110(1):105-17. Epub 2006 Sep 23. PMID: 17052873 [PubMed - in process].

- Zarzuelo A, Duarte J, Jimenez J, Gonzalez M, Utrilla MP. Department of Pharmacology, School of Pharmacy, University of Granada, Spain. Vasodilator effect of olive leaf. Planta Med. 1991 Oct;57(5):417-9. PMID: 1798793 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação a nível cardíaco:

Duarte J, Perez O, Zarzuelo A, Jimenez J, Perez-Vizcaino F, Tamargo J. Department of Pharmacology, School of Pharmacy, University of Granada, Spain. Effects of oleuropeoside in isolated guinea-pig atria. Planta Med. 1993 Aug;59(4):318-22. PMID: 8372147 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Somova LI, Shode FO, Mipando M. Department of Human Physiology University of Durban-Westville, Durban, South Africa. Cardiotonic and antidysrhythmic effects of oleanolic and ursolic acids, methyl maslinate and uvaol. Phytomedicine. 2004 Feb;11(2-3):121-9. PMID: 15070161 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Visioli F, Bellosta S, Galli C. Institute of Pharmacological Sciences, Milan, Italy. Oleuropein, the bitter principle of olives, enhances nitric oxide production by mouse macrophages. Life Sci. 1998;62(6):541-6. PMID: 9464466 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação hipolipemiante e antiateratógena:

- Bennani-Kabchi N, Fdhil H, Cherrah Y, Kehel L, el Bouayadi F, Amarti A, Saidi M, Marquie G. Département de Biologie, Faculté des Sciences, Université Med V, Rabat, Maroc. Effects of Olea europea var. oleaster leaves in hypercholesterolemic insulin-resistant sand rats. Therapie. 1999 Nov-Dec;54(6):717-23. PMID: 10709446 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Massaro M, Carluccio MA, De Caterina R. Istituto di Fisiologia Clinica del CNR, Pisa. Direct vascular antiatherogenic effects of oleic acid: a clue to the cardioprotective effects of the Mediterranean diet. Cardiologia. 1999 Jun;44(6):507-13. PMID: 10443051 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Massaro M, Carluccio MA, Paolicchi A, Bosetti F, Solaini G, De Caterina R. Laboratory for Thrombosis and Vascular Research, CNR Institute of Clinical Physiology, Pisa, Italy. Mechanisms for reduction of endothelial activation by oleate: inhibition of nuclear factor-kappaB through antioxidant effects. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2002 Aug-Sep;67(2-3):175-81. PMID: 12324238 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Moreno JA, López-Miranda J, Gómez P, Benkhalti F, El Boustani ES, Pérez-Jiménez F. Unidad de Lípidos y Arteriosclerosis. Hospital Universitario Reina Sofía. Córdoba. España. Effect of phenolic compounds of virgin olive oil on LDL oxidation resistance. Med Clin (Barc). 2003 Feb 8;120(4):128-31. PMID: 12605836 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Perona JS, Canizares J, Montero E, Sanchez-Dominguez JM, Ruiz-Gutierrez V. Instituto de la Grasa, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 41012 Sevilla, Spain. Plasma lipid modifications in elderly people after administration of two virgin olive oils of the same variety (Olea europaea var. hojiblanca) with different triacylglycerol composition. Br J Nutr. 2003 Jun;89(6):819-26. PMID: 12828801 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Visioli F, Galli C. University of Milan, Institute of Pharmacological Sciences, Italy. Oleuropein protects low density lipoprotein from oxidation. Life Sci. 1994;55(24):1965-71. PMID: 7990657 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação hipoglicémica:

- Al-Azzawie HF, Alhamdani MS. Biochemistry Department, College of Science, University of Baghdad, Baghdad, Iraq. Hypoglycemic and antioxidant effect of oleuropein in alloxan-diabetic rabbits. Life Sci. 2006 Feb 16;78(12):1371-7. Epub 2005 Oct 19. PMID: 16236331 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Bennani-Kabchi N, Fdhil H, Cherrah Y, El Bouayadi F, Kehel L, Marquie G. UFR Nutrition Aliment Santé, Faculté des Sciences, Université Mohamed V, Avenue IBn Battouta, BP 1014 Rabat, Maroc. Therapeutic effect of Olea europea var. oleaster leaves on carbohydrate and lipid metabolism in obese and prediabetic sand rats (Psammomys obesus). Ann Pharm Fr. 2000 Jul;58(4):271-7. PMID: 10915976 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fehri B, Aiache JM, Memmi A, Korbi S, Yacoubi MT, Mrad S, Lamaison JL. Département de Pharmacologie et de Toxicologie, Société des Industries Pharmaceutiques de Tunisie, Fondouk Choucha, Radès. Hypotension, hypoglycemia and hypouricemia recorded after repeated administration of aqueous leaf extract of Olea europaea L. J Pharm Belg. 1994 Mar-Apr;49(2):101-8. PMID: 8035301 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Gonzalez M, Zarzuelo A, Gamez MJ, Utrilla MP, Jimenez J, Osuna I. Departamento de Farmacologia, Facultad de Farmacia, Universidad de Granada, Spain. Hypoglycemic activity of olive leaf. PlantaMed. 1992;58:513-5. PMID: 1484890 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Onderoglu S, Sozer S, Erbil KM, Ortac R, Lermioglu F. Hacettepe University, Faculty of Medicine, Department of Anatomy, Turkey. The evaluation of long-term effects of cinnamon bark and olive leaf on toxicity induced by streptozotocin administration to rats. J Pharm Pharmacol. 1999;51:1305-12. PMID: 10632089 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação antioxidante:

- Altarejos J, Salido S, Perez-Bonilla M, Linares-Palomino PJ, van Beek TA, Nogueras M, Sanchez A. Departamento de Química Inorgánica y Orgánica, Facultad de Ciencias Experimentales, Universidad de Jaén, 23071 Jaén, Spain. Preliminary assay on the radical scavenging activity of olive wood extracts. Fitoterapia. 2005 Jun;76(3-4):348-51. PMID: 15890466 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Baycin D, Altiok E, Ulku S, Bayraktar O. Biochemical Engineering Research Laboratory (BERL), Department of Chemical Engineering, Izmir Institute of Technology, Gülbahçe Köyü, 35430 Urla-Izmir, Turkey. Adsorption of olive leaf (Olea europaea L.) antioxidants on silk fibroin. J Agric Food Chem. 2007 Feb 21;55(4):1227-36. Epub 2007 Jan 30. PMID: 17261014 [PubMed - in process].

- Bogani P, Galli C, Villa M, Visioli F. Department of Pharmacological Sciences, University of Milan, Via Balzaretti 9, 20133 Milan, Italy. Postprandial anti-inflammatory and antioxidant effects of extra virgin olive oil. Atherosclerosis. 2007 Jan;190(1):181-6. Epub 2006 Feb 20. PMID: 16488419 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Bouaziz M, Chamkha M, Sayadi S. Laboratoire des Bioprocédés, Centre de Biotechnologie de Sfax, BP K, 3038 Sfax, Tunisia. Comparative study on phenolic content and antioxidant activity during maturation of the olive cultivar Chemlali from Tunisia. J Agric Food Chem. 2004 Aug 25;52(17):5476-81. PMID: 15315388 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Briante R, Febbraio F, Nucci R. Institute of Protein Biochemistry, CNR Via Marconi, 10, I-80125 Naples. Antioxidant/prooxidant effects of dietary non-flavonoid phenols on the Cu2+-induced oxidation of human low-density lipoprotein (LDL). Chem Biodivers. 2004 Nov;1(11):1716-29. PMID: 17191812 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Briante R, Patumi M, Terenziani S, Bismuto E, Febbraio F, Nucci R. Istituto di Biochimica delle Proteine ed Enzimologia del CNR, Via Marconi 10, 80125 Napoli, Italy. Olea europaea L. leaf extract and derivatives: antioxidant properties. J Agric Food Chem. 2002 Aug 14;50(17):4934-40. PMID: 12166985 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Farag RS, Mahmoud EA, Basuny AM. Olive leaf juice could be edible oil antioxidant. International Journal of Food Science and Technology (Blackwell Publishing). Volume 42, Pages 107-115, doi: 10.1111/j.1365-2621.2006.01374.

- Fitó M, Covas MI, Lamuela-Raventós RM, Vila J, de la Torre C, Marrugat J. Unidad de Lípidos y Epidemiología Cardiovascular, Institut Municipal d'Investigació Mèdica (IMIM), Barcelona. Olive oil and inhibition of low density lipoprotein oxidation. Role of phenolic compounds. Med Clin (Barc). 2000 Jul 1;115(5):166-9. PMID: 10996871 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Galli C, Visioli F. University of Milan, Institute of Pharmacological Sciences, Italy. Antioxidant and other activities of phenolics in olives/olive oil, typical components of the Mediterranean diet. Lipids. 1999;34 Suppl:S23-6. PMID: 10419084 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Montilla MP, Agil A, Navarro MC, Jimenez MI, Garcia-Granados A, Parra A, Cabo MM. Antioxidant activity of maslinic acid, a triterpene derivative obtained from Olea europaea. Planta Med. 2003 May;69(5):472-4. PMID: 12802735 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Moreno M, Chamorro MC, Poza MA, de la Fuente P. Propiedades antioxidantes del hidroxitirosol procedente de la hoja de olivo ("Olea europaea L.). Revista de tecnología e higiene de los alimentos, ISSN 0300-5755, Nº 368, 2005, pags. 134-139.

- Paiva-Martins F, Gordon MH. Centro de Investigação em Química, Departamento de Química, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto, Rua do Campo Alegre, number 687, 4169-007 Porto, Portugal. Isolation and characterization of the antioxidant component 3,4-dihydroxyphenylethyl 4-formyl-3-formylmethyl-4-hexenoate from olive (Olea europaea) leaves. J Agric Food Chem. 2001 Sep;49(9):4214-9. PMID: 11559113 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Valderrama R, Corpas FJ, Carreras A, Gomez-Rodriguez MV, Chaki M, Pedrajas JR, Fernandez-Ocana A, Del Rio LA, Barroso JB. Grupo de Señalización Molecular y Sistemas Antioxidants en Plantas, Unidad Asociada al CSIC (EEZ), Departamento de Bioquímica y Biología Molecular, Universidad de Jaén, Spain. The dehydrogenase-mediated recycling of NADPH is a key antioxidant system against salt-induced oxidative stress in olive plants. Plant Cell Environ. 2006 Jul;29(7):1449-59. PMID: 17080966 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Visioli F, Caruso D, Plasmati E, Patelli R, Mulinacci N, Romani A, Galli G, Galli C. Institute of Pharmacological Sciences, University of Milan, Via Balzaretti 9, 20133 Milan. Hydroxytyrosol, as a component of olive mill waste water, is dose- dependently absorbed and increases the antioxidant capacity of rat plasma. Free Radic Res. 2001 Mar;34(3):301-5. PMID: 11264904 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Visioli F, Galli C, Plasmati E, Viappiani S, Hernandez A, Colombo C, Sala A. University of Milan, Institute of Pharmacological Sciences, Milan, Italy. Olive phenol hydroxytyrosol prevents passive smoking-induced oxidative stress. Circulation. 2000 Oct 31;102(18):2169-71. PMID: 11056087 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Visioli F, Bellomo G, Galli C. Institute of Pharmacological Sciences, University of Milan, Italy. Free radical-scavenging properties of olive oil polyphenols. Biochem Biophys Res Commun. 1998 Jun 9;247(1):60-4. PMID: 9636654 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Wojcikowski K, Stevenson L, Leach D, Wohlmuth H, Gobe G. Molecular and Cellular Pathology, School of Medicine, University of Queensland, Brisbane, Queensland, Australia. Antioxidant capacity of 55 medicinal herbs traditionally used to treat the urinary system: a comparison using a sequential three-solvent extraction process. J Altern Complement Med. 2007 Jan-Feb;13(1):103-9. PMID: 17309384 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação antimicrobiana:

- Battinelli L, Daniele C, Cristiani M, Bisignano G, Saija A, Mazzanti G. Department of Human Physiology and Pharmacology, University La Sapienza, P.le Aldo Moro 5, 00185 Rome, Italy. In vitro antifungal and anti-elastase activity of some aliphatic aldehydes from Olea europaea L. fruit. Phytomedicine. 2006 Sep;13(8):558-63. Epub 2005 Nov 2. PMID: 16920510 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Bisignano G, Lagana MG, Trombetta D, Arena S, Nostro A, Uccella N, Mazzanti G, Saija A. Department Farmaco-Biologico, University of Messina, Contrada Annunziata, 98168 Messina, Italy. In vitro antibacterial activity of some aliphatic aldehydes from Olea europaea L. FEMS Microbiol Lett. 2001 Apr 20;198(1):9-13. Erratum in: FEMS Microbiol Lett 2001 Jul 10;201(1):117. PMID: 11325546 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Bisignano G, Tomaino A, Lo Cascio R, Crisafi G, Uccella N, Saija A. Department Farmaco-Biologico, University of Messina, Italy. On the in-vitro antimicrobial activity of oleuropein and hyydroxytytosol. J Pharm Pharmacol. 1999 Aug;51(8):971-4. PMID: 10504039 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Caturla N, Perez-Fons L, Estepa A, Micol V. Instituto de Biología Molecular y Celular, Universidad Miguel Hernández. Avda. de la Universidad s/n, 03202-Elche, Alicante, Spain. Differential effects of oleuropein, a biophenol from Olea europaea, on anionic and zwiterionic phospholipid model membranes. Chem Phys Lipids. 2005 Oct;137(1-2):2-17. Epub 2005 Jun 21. PMID: 16002058 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fleming HP, Walter WM Jr, Etchells JL. Antimicrobial properties of oleuropein and products of its hydrolysis from green olives. Appl Microbiol. 1973 Nov;26(5):777-82. PMID: 4762397 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fleming HP, Walter WM Jr, Etchells JL. Isolation of a Bacterial Inhibitor from Green Olives. Appl Microbiol. 1969 Nov;18(5):856-860. PMID: 16349868 [PubMed - as supplied by publisher].

- Furneri PM, Piperno A, Sajia A, Bisignano G. Department of Microbiological Sciences and Gynecological Sciences, University of Catania, Catania, Italy. Antimycoplasmal activity of hydroxytyrosol. Antimicrob Agents Chemother. 2004 Dec;48(12):4892-4. PMID: 15561875 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Juven B, Henis Y, Jacoby B. Studies on the mechanism of the antimicrobial action of oleuropein. J Appl Bacteriol. 1972;35:559-67. PMID: 4651255 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Markin D, Duek L, Berdicevsky I. Department of Microbiology, Rappaport Faculty of Medicine, Technion-Institute of Technology, Haifa, Israel. In vitro antimicrobial activity of olive leaves. Mycoses. 2003 Apr;46(3-4):132-6. PMID: 12870202 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Walter WM Jr, Fleming HP, Etchells JL. Preparation of antimicrobial compounds by hydrolysis of oleuropein from green olives. Appl Microbiol. 1973 Nov;26(5):773-6. PMID: 4762396 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação antivírica:

- Aziz NH, Farag SE, Mousa LA, Abo-Zaid MA. National Centre for Radiation Research and Technology, Nasr City, Cairo, Egypt. Comparative antibacterial and antifungal effects of some phenolic compounds. Microbios. 1998;93:43-54. PMID: 9670554 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Bao J, Zhang DW, Zhang JZ, Huang PL, Huang PL, Lee-Huang S. Department of Chemistry, New York University, New York, NY 10003, USA. Computational study of bindings of olive leaf extract (OLE) to HIV-1 fusion protein gp41. FEBS Lett. 2007 May 21; [Epub ahead of print]. PMID: 17537437 [PubMed - as supplied by publisher].

- Bisignano G, Tomaino A, Lo Cascio R, Crisafi G, Uccella N, Saija A. Department Farmaco-Biologico, University of Messina, Italy. On the in-vitro antimicrobial activity of oleuropein and hydroxytyrosol. J Pharm Pharmacol. 1999;51:971-4. PMID: 10504039 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Elliott GA, Buthala DA, DeYoung EN. Preliminary safety studies with calcium elenolate, an antiviral agent. Antimicrobial Agents Chemother (Bethesda). 1969;9:173-6. PMID: 5396484 [PubMed - indexed for MEDLINE]

- Heinze JE, Hale AH, Carl PL. Specificity of the antiviral agent calcium elenolate. Antimicrob Agents Chemother. 1975 Oct;8(4):421-5. PMID: 53031 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Hirschman SZ. Inactivation of DNA polymerases of murine leukaemia viruses by calcium elenolate. Nat New Biol. 1972 Aug 30;238(87):277-9. PMID: 4116501 [PubMed - indexed for MEDLINE]

- Lee-Huang S, Zhang L, Huang PL, Chang YT, Huang PL. Department of Biochemistry, New York University School of Medicine, New York, NY 10016, USA. Anti-HIV activity of olive leaf extract (OLE) and modulation of host cell gene expression by HIV-1 infection and OLE treatment. Biochem Biophys Res Commun. 2003 Aug 8;307(4):1029-37. PMID: 12878215 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Lee-Huang S, Huang P, Huang P. New York University School of Medicine, New York, United States. Anti-HIV activity of olive leaf extract and synergism with HAART. Int Conf AIDS. 2004 Jul 11-16; 15. WePeA5651.

- Lee-Huang S, Huang PL, Zhang D, Lee JW, Bao J, Sun Y, Chang YT, Zhang J, Huang PL. Department of Biochemistry, New York University School of Medicine, New York, NY 10016, USA. Discovery of small-molecule HIV-1 fusion and integrase inhibitors oleuropein and hydroxytyrosol: part I. integrase inhibition. Biochem Biophys Res Commun. 2007 Mar 23;354(4):872-8. Epub 2007 Jan 24. PMID: 17275783 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Micol V, Caturla N, Perez-Fons L, Mas V, Perez L, Estepa A. Instituto de Biología Molecular y Celular, Universidad Miguel Hernández, E-03202-Elche, Alicante, Spain. The olive leaf extract exhibits antiviral activity against viral haemorrhagic septicaemia rhabdovirus (VHSV). Antiviral Res. 2005 Jun;66(2-3):129-36. Epub 2005 Apr 18. PMID: 15869811 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Renis HE. Inactivation of myxoviruses by calcium elenolate. Antimicrob Agents Chemother. 1975 Aug;8(2):194-9. PMID: 1180544 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Renis HE. In vitro antiviral activity of calcium elenolate. Antimicrobial Agents Chemother (Bethesda). 1969;9:167-72. PMID: 5396483 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Roxas M, Jurenka J. Thorne Research, PO Box 25, Dover, ID 83825, USA. Colds and influenza: a review of diagnosis and conventional, botanical, and nutritional considerations. Altern Med Rev. 2007 Mar;12(1):25-48. PMID: 17397266 [PubMed - in process].

- Zhu YM, Shen JK, Wang HK, Cosentino LM, Lee KH. Shanghai Institute of Materia Medica, Chinese Academy of Sciences, 294 Taiyuan Road, 200031, Shanghai, China. Synthesis and anti-HIV activity of oleanolic acid derivatives. Bioorg Med Chem Lett. 2001 Dec 17;11(24):3115-8. PMID: 11720855 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação antimalária:

- Njoroge GN, Bussmann RW. Jomo Kenyatta University of Agriculture Science and Technology, Botany Department, P,O, Box 62000, Nairobi, Kenya. Diversity and utilization of antimalarial ethnophytotherapeutic remedies among the Kikuyus (Central Kenya). J Ethnobiol Ethnomedicine. 2006 Feb 1;2:8. PMID: 16451716 [PubMed - in process].

Estudos sobre a sua ação anti-inflamatória:

- Marquez-Martin A, De La Puerta R, Fernandez-Arche A, Ruiz-Gutierrez V, Yaqoob P. Instituto de la Grasa (C.S.I.C.) Avda, Padre García Tejero n degrees 4, 41012 Seville, Spain. Modulation of cytokine secretion by pentacyclic triterpenes from olive pomace oil in human mononuclear cells. Cytokine. 2006 Dec;36(5-6):211-7. Epub 2007 Feb 9. PMID: 17292619 [PubMed - in process].

- Pieroni A, Heimler D, Pieters L, van Poel B, Vlietinck AJ. Department of Pharmaceutical Sciences, University of Antwerp, Belgium. In vitro anti-complementary activity of flavonoids from olive (Olea europaea L.) leaves. Pharmazie. 1996 Oct;51(10):765-8. PMID: 8941947 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação anti-ulcerosa:

- Cristoni A, Nizzola R, Malandrino S, Pifferi G. Laboratorio Ricerca, Inverni della Beffa, Milano, Italy. Synthesis and antiulcer activity of uvaol hemiphthalate derivatives. Farmaco. 1994 Apr;49(4):281-4. PMID: 8049009 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Farina C, Pinza M, Pifferi G. SmithKline Beecham SpA, Baranzate, Milan, Italy. Synthesis and anti-ulcer activity of new derivatives of glycyrrhetic, oleanolic and ursolic acids. Farmaco. 1998 Jan;53(1):22-32. PMID: 9543723 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Sánchez M, Theoduloz C, Schmeda-Hirschmann G, Razmilic I, Yáñez T, Rodríguez JA. Laboratorio de Química de Productos Naturales, Instituto de Química de Recursos Naturales, Universidad de Talca, Casilla 747, Talca, Chile. Gastroprotective and ulcer-healing activity of oleanolic acid derivatives: in vitro-in vivo relationships. Life Sci. 2006 Aug 29;79(14):1349-56. Epub 2006 Apr 26. PMID: 16712876 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação anticancerígena:

- Abaza L, Talorete TP, Yamada P, Kurita Y, Zarrouk M, Isoda H. Laboratory of Characterization and Olive Oil Quality, Biotechnology Center. Induction of Growth Inhibition and Differentiation of Human Leukemia HL-60 Cells by a Tunisian Gerboui Olive Leaf Extract. Biosci Biotechnol Biochem. 2007 May;71(5):1306-12. Epub 2007 May 7. PMID: 17485840 [PubMed - in process].

Estudos sobre a sua ação estimulante tiróidea:

- Al-Qarawi AA, Al-Damegh MA, ElMougy SA. Department of Veterinary Medicine, College of Agriculture and Veterinary Medicine, King Saud University, Saudi Arabia. Effect of freeze dried extract of Olea europaea on the pituitary-thyroid axis in rats. Phytother Res. 2002 May;16(3):286-7. PMID: 12164280 [PubMed - indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua ação antiagregante plaquetária:

- Petroni A, Blasevich M, Salami M, Papini N, Montedoro GF, Galli C. Institute of Pharmacological Sciences, University of Milan, Italy. Inhibition of platelet aggregation and eicosanoid production by phenolic components of olive oil. Thromb Res. 1995 Apr 15;78(2):151-60. PMID: 7482432 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Petroni A, Blasevich M, Salami M, Servili M, Montedoro GF, Galli C. Institute of Pharmacological Sciences, University of Milan, Italy. A phenolic antioxidant extracted from olive oil inhibits platelet aggregation and arachidonic acid metabolism in vitro. World Rev Nutr Diet. 1994;75:169-72. PMID: 7532888 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Singh I, Mok M, Christensen AM, Turner AH, Hawley JA. School of Medical Sciences, RMIT University, Melbourne, Australia. The effects of polyphenols in olive leaves on platelet function. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2007 Mar 6; [Epub ahead of print]. PMID: 17346951 [PubMed - as supplied by publisher].

Estudos sobre a sua ação rejuvesnecedora:

- Katsiki M, Chondrogianni N, Chinou L, Rivett AJ, Gonos ES. National Hellenic Research Foundation, Institute of Biological Research and Biotechnology, Laboratory of Molecular and Cellular Aging, Athens, Greece. The Olive Constituent Oleuropein Exhibits Proteasome Stimulatory Properties In Vitro and Confers Life Span Extension of Human Embryonic Fibroblasts. Rejuvenation Res. 2007 May 18; [Epub ahead of print]. PMID: 17518699 [PubMed - as supplied by publisher].

Estudos sobre o efeito benéfico do azeite:

- Andrikopoulos NK, Kaliora AC, Assimopoulou AN, Papageorgiou VP. Laboratory of Food Chemistry, Department of Science of Dietetics-Nutrition, Harokopio University, Kallithea, Athens, Greece. Inhibitory activity of minor polyphenolic and nonpolyphenolic constituents of olive oil against in vitro low-density lipoprotein oxidation. J Med Food. 2002 Spring;5(1):1-7. PMID: 12511107 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Carluccio MA, Siculella L, Ancora MA, Massaro M, Scoditti E, Storelli C, Visioli F, Distante A, De Caterina R. C.N.R. Institute of Clinical Physiology, Lecce, Italy. Olive oil and red wine antioxidant polyphenols inhibit endothelial activation: antiatherogenic properties of Mediterranean diet phytochemicals. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2003 Apr 1;23(4):622-9. Epub 2003 Feb 20. PMID: 12615669 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Covas MI, Nyyssonen K, Poulsen HE, Kaikkonen J, Zunft HJ, Kiesewetter H, Gaddi A, de la Torre R, Mursu J, Baumler H, Nascetti S, Salonen JT, Fito M, Virtanen J, Marrugat J, EUROLIVE Study Group. Municipal Institute for Medical Research, Barcelona, Spain. The effect of polyphenols in olive oil on heart disease risk factors: a randomized trial. Ann Intern Med. 2006 Sep 5;145(5):333-41. Summary for patients in: Ann Intern Med. 2006 Sep 5;145(5):I53. PMID: 16954359 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Covas MI, Fito M, Lamuela-Raventos RM, Sebastia N, de la Torre-Boronat C, Marrugat J. Unitat de Lípids i Epidemiologia Cardiovascular, Institut Municipal d'Investigació Mèdica (IMIM), Carrer Doctor Aiguader, 80, 08003 Barcelona, Spain. Virgin olive oil phenolic compounds: binding to human low density lipoprotein (LDL) and effect on LDL oxidation. Int J Clin Pharmacol Res. 2000;20(3-4):49-54. PMID: 11314237 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Covas MI, Fito M, Marrugat J, Miro E, Farre M, de la Torre R, Gimeno E, Lopez-Sabater MC, Lamuela-Raventos R, de la Torre-Boronat MC. Unitat de Lípids i Epidemiologia Cardiovascular, Institut Municipal d'Investigació Mèdica (IMIM), Carrer Dr. Aiguader, 80, 08003 Barcelona, Espagne. Coronary disease protective factors: antioxidant effect of olive oil. Therapie. 2001 Sep-Oct;56(5):607-11. PMID: 11806301 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fito M, Cladellas M, de la Torre R, Marti J, Munoz D, Schroder H, Alcantara M, Pujadas-Bastardes M, Marrugat J, Lopez-Sabater MC, Bruguera J, Covas MI. 1Unitat de Lípids i Epidemiologia Cardiovascular, Institut Municipal d’Investigació Mèdica (IMIM), Barcelona, Spain. Anti-inflammatory effect of virgin olive oil in stable coronary disease patients: a randomized, crossover, controlled trial. Eur J Clin Nutr. 2007 Mar 21; [Epub ahead of print]. PMID: 17375118 [PubMed - as supplied by publisher].

- Fitó M, Cladellas M, de la Torre R, Martí J, Alcántara M, Pujadas-Bastardes M, Marrugat J, Bruguera J, López-Sabater MC, Vila J, Covas MI; The members of the SOLOS Investigators. Unitat de Lípids i Epidemiologia Cardiovascular, Institut Municipal d'Investigació Mèdica (IMIM), Carrer Doctor Aiguader, Barcelona, Spain. Antioxidant effect of virgin olive oil in patients with stable coronary heart disease: a randomized, crossover, controlled, clinical trial. Atherosclerosis. 2005 Jul;181(1):149-58. Epub 2005 Feb 12. PMID: 15939067 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fito M, Gimeno E, Covas MI, Miro E, Lopez-Sabater Mdel C, Farre M, de TR, Marrugat J. Unitat de Lípids i Epidemiologia Cardiovascular, Institut Municipal d'Investigació Médica IMIM, Barcelona, Spain. Postprandial and short-term effects of dietary virgin olive oil on oxidant/antioxidant status. Lipids. 2002 Mar;37(3):245-51. PMID: 11942474 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fito M, Covas MI, Lamuela-Raventos RM, Vila J, de la Torre C, Marrugat J. Unidad de Lípidos y Epidemiología Cardiovascular, Institut Municipal d'Investigació Mèdica (IMIM), Barcelona. Olive oil and inhibition of low density lipoprotein oxidation. Role of phenolic compounds. Med Clin (Barc). 2000 Jul 1;115(5):166-9. PMID: 10996871 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Fito M, Covas MI, Lamuela-Raventos RM, Vila J, Torrents L, de la Torre C, Marrugat J. Unitat de Lípids i Epidemiologia Cardiovascular, Institut Municipal d'Investigació Medica, Barcelona, Spain. Protective effect of olive oil and its phenolic compounds against low density lipoprotein oxidation. Lipids. 2000 Jun;35(6):633-8. PMID: 10901425 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Marrugat J, Covas MI, Fito M, Schroder H, Miro-Casas E, Gimeno E, Lopez-Sabater MC, de la Torre R, Farre M; SOLOS Investigators. Lipids and Cardiovascular Epidemiology, Research Unit, Institut Municipal d'Investigació Mèdica, Carrer Dr Aiguader 80, 08003 Barcelona, Spain. Effects of differing phenolic content in dietary olive oils on lipids and LDL oxidation--a randomized controlled trial. Eur J Nutr. 2004 Jun;43(3):140-7. Epub 2004 Jan 6. PMID: 15168036 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Visioli F, Caruso D, Grande S, Bosisio R, Villa M, Galli G, Sirtori C, Galli C. Dept. of Pharmacological Sciences, University of Milan, Milan, Italy. Virgin Olive Oil Study (VOLOS): vasoprotective potential of extra virgin olive oil in mildly dyslipidemic patients. Eur J Nutr. 2005 Mar;44(2):121-7. Epub 2004 May 5. PMID: 15309433 [PubMed - indexed for MEDLINE].

- Visioli F, Galli C

Produtos relacionados