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ABSINTO

Artemisia absinthium L

Descrição

Planta herbácea, 60-120 cm de altura, aromática, de aspeto branco-acinzentado. A raiz é pivotante, lenhosa, com numerosos ramos laterais. Caules eretos, lenhosos, angulares e ramificados. As folhas são alternadas, de acinzentadas a esverdeadas, densamente tomentosas de ambos os lados. As folhas basais, com um pecíolo longo, têm um membro triangular ou oval, bipinnatisecto, com segmentos de arredondado a lancelado. As folhas caulinares são menos divididas e as folhas apical são lanceoladas. O caule da parte florífera é cinza-verde, tomentoso, até 2,5 mm de diâmetro, e geralmente com cinco ranhuras longitudinalmente deprimidas. Os capítulos florais ou inflorescências são cachos unilaterais e estão dispostos em panículas axilares lassas, inseridos ao nível das folhas lanceoladas a ligeiramente pinuladas. Os capítulos são esféricos a hemisféricos deprimidos, de 2 a 4 mm de diâmetro, e com o invólucro cinza e tomentoso, brácteas externas lineares, as internas do ovário, com os ápices obtusos e com margens assustadoras, o recipiente com paleas muito longas de 1 mm ou mais longas, numerosas flores amarelas, tubulares e hermafroditas, até 2 mm de comprimento e poucas flores irradiadas amarelas. Fruto em aquénio liso, de pequeno tamanho e cor acinzentada. Pertence à família das Compostas.

 

Tem origem no sul e Europa central, África setentrional e Ásia. Cresce espontaneamente em terrenos áridos e secos e adapta-se a climas quentes, semi-quentes e temperados. Também cresce associada à floresta tropical caducifolia, subcaducifolia, subperennifolia, matagal xerofilo; florestas de montanha mesófilas, de carvalho e misto de pinheiro. Esta erva vive todo o ano, embora no inverno perca o caule e as folhas, para brotar novamente na primavera, podendo a mesma planta repetir o ciclo durante uns dez anos. Floresce durante o verão (julho a setembro). A sua colheita é realizada quando começa a florescer.

 

Outros nomes populares pelos quais é conhecido: Absinto, absinto maior, absinto comum, absinto macho, absinto comum, asensio, absíntio, ajencio, asenjo, ajorizo, incenso da Andaluzia, artemisia amarga, erva sagrada, erva-mestre, estafiate, alosna, asenso.

 

O seu nome primitivo era Parthenis absinthium, mas mais tarde foi nomeado em homenagem à deusa grega Artemisia, tornando-se assim Artemisia absinthium. Absinthium provém do significado de sin e de bsinthium, que significa doçura, indicando o sabor amargo da planta. A primeira menção conhecida acerca do Absinto encontra-se nos papiros de Ebers, um documento médico datado de 1500 a.C.C.

 

O absinto constitui a base de numerosos vinhos, licores (absinto) e aperitivos (vermute). O licor de absinto é proibido em vários países devido à gravidade das intoxicações que provoca quando se abusa do mesmo.

 

Parte utilizada

As folhas e  sumidades floridas.

 

Princípios ativos

Óleo essencial (0,2-0,6%):

 

Monoterpenos: limoneno, sabineno, canfeno, cis-ocimeno, pineno, felandreno, acetato trans-sabinilo, cis-epoxiocimeno, acetato de crisântemo.

Sesquiterpenos: chamazuleno (0,17%), cariofileno, bisaboleno, cadineno, azulenos, 1,8-cineol, beta-bisabolol, alfa-curcumeno e espatulenol.

Monoterpenoles: tuJano, tuyol, linalol.

Ésteres terpénicos: -tuJona (1S,4R-tuyan-3-ona) e alfa-tuJona (1S,4S-tuyan-3-ona).

Princípios amargos:

 

Lactonas sesquiterpénicas  (0,15-0,4%) do grupo de guayanolidos dimeros: absintina (0,20-0,28%), anabsintina, absintólido, artabsina, matricina, aquilicina, artabasina, anabsina, anabsina, artibina, artibsina , artamarina, artamaridina, artamarinina, germacranolidos (quetopelenólidos), pelenolidos e hidroxipelenolidos. A absintina é muito amarga, não tóxica, pouco solúvel em água e solúvel em álcool e éter.

Flavonoides: Artemisetina, artemetina, isoquercitrina, rutina, glicosideos de patuletina, isoramnetina, quercitrina, isoquercitrina.

Ácidos fenil-carboxílicos: ácido de café, clorogénico, para-cumarico.

Taninos (4,5-7,0%).

Vitaminas: vitamina C (0,12-0,26%), carotenos.

Outros: resinas, fósforo, nitrato de potássio, fitoesterol, ácidos nicotínicos e palmíticos, quebraquitol.

Ação farmacológica

Uso interno:

 

Tónico digestivo e eupeptico (óleo essencial e lactonas de sesquiterpénicas) para aumentar a produção de sucos gastrointestinais, favorecendo a digestão.

Aperitivo ou estimulante do apetite (óleo essencial e lactonas sesquiterpénicas). O absinto estimula as papilas gustativas, as quais, por um efeito reflexo, aumenta a produção de sucos gastrointestinais, estimulando o apetite.

Carminativo para favorecer a eliminação de gases (óleo essencial e lactonas sesquiterpénicas).

Colerético e colagogo (óleo essencial e lactonas sesquiterpénicas). Ao aumentar a secreção da bílis, exerce no fígado uma ação favorável, descongestionante e estimulante das suas funções.

Anti-inflamatório (óleo essencial e lactonas sesquiterpénicas).

Vermifugo ou anti-helmíntico (óleo essencial e lactonas sesquiterpénicas).

Antipirético ( compostos diterpénicos, flavonoides).

Diurético (sais de potássio, flavonoides).

Emenagogo (óleo essencial: tujona).

Antibacteriano e antifúngico (óleo essencial)

Antiespasmódico por produzir um relaxamento do músculo liso (óleo essencial).

Protetor hepático. Nos ensaios in vitro em hepatocitos e in vivo em ratos, provou-se que o extrato metanolico de absinto exerce um efeito hepatoprotetor face à toxicidade produzida pelo acetaminofeno e pelo tetracloreto de carbono. Parece que este efeito se deve a uma inibição das enzimas microssomais. Noutro ensaio sobre ratos comprovou-se que doses de 500 mg de extrato de absinto/kg administradas antes de doses de 640 mg de acetaminofeno/kg ou 1,5 ml de tetracloreto de carbono /kg foram capazes de diminuir a letalidade em ratos de 100% a 20%.

Expectorante (óleo essencial).

Estimulantes de S.N.C (óleo essencial).

Antipalúdico (artemisina e derivados). Atuam sobre determinado Plasmodium resistentes a outros antipalúdicos. Exercem o seu efeito graças ao facto de produzirem uma peroxidação intramolecular que, na presença de ferro, produz radicais livres que destroem o parasita intra-eritrocitario. Os quelantes do ferro que penetram nas células inibem o efeito antipalúdico da artemisinina.

Outros autores também lhe atribuem propriedades: hipoglicémicas e inclusive foi demonstrado que possui um efeito antitóxico sobre o saturnismo.

 

Uso externo:

 

Vulnerario e cicatrizante (óleo essencial).

Antisséptico (óleo essencial).

Indicações

Uso interno:

 

AfeÇões digestivas: Dispepsias hiposecretoras, atonia digestiva, digestão pesada, meteorismo e flatulência, espasmos gastrointestinais.

Distúrbios hepáticos: disquinesia biliar, litÍase biliar, colelitíase.

Falta de apetite ou perda de apetite, anorexia.

Infeções parasitárias intestinais: Oxiuriase, teniase, ascaridiase, enterobiase, toxocariase, tricuriase.

Alterações do período: amenorreias e hipomenorreias, períodos dolorosos (dismenorreia).

Febre.

Infeções respiratórias: Bronquite, gripe.

Uso externo:

 

Dermatomicose, otite, feridas, queimaduras e ulcerações dérmicas

Picadas de insetos. Aplicada sobre a pele serve para afastar os mosquitos (loção).

Contraindicações

Hipersensibilidade ao absinto ou outras espécies da família das compostas.

Gravidez. O absinto não deve ser utilizado durante a gravidez devido à ausência de dados que avaliem a sua segurança. Foram realizados estudos com animais, utilizando doses muito superiores às humanas, tendo sido registado efeitos embriotóxicos e/ou teratogénicos numa ou mais das espécies estudadas; no entanto, não foram realizados ensaios clínicos em seres humanos, pelo que a utilização do absinto só é aceite em caso de ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.

Lactação. O absinto não deve ser utilizado durante a lactação devido à presença de substâncias neurotóxicas que podem aceder ao leite materno e provocar efeitos adversos no lactante.

Epilepsia, congestão cerebral, Parkinson. O absinto deve ser usado com precaução em caso de epilepsia, devido ao possível efeito neurotóxico da tujona, que pode favorecer a ocorrência de convulsões.

Úlceras gastroduodenais e intestinais, síndrome do intestino irritável, uma vez que o aumento da secreção de sucos gástricos é prejudicial para eles.

Crianças menores de 6 anos. Deve-se ter especial cuidado ao utilizar o óleo puro essencial e nunca exceder as doses diárias recomendadas, uma vez que os óleos essenciais podem ser neurotóxicos e convulsivos.

Precauções e Interações com medicamentos

Recomenda-se que não exceder as doses indicadas ou não utilizar de forma prolongada, uma vez que o seu teor de tujona é convulssivo e neurotóxico.

 

Não é aconselhável tomar absinto se sofre de convulsões, distúrbios nervosos ou se estiver a tomar medicamentos contra a epilepsia ou outros tipos de convulsões.

 

Interações com medicamentos:

 

Fenotiazinas. O absinto pode provocar uma diminuição dos efeitos farmacológicos dos fármacos antiepiléticos, tais como as fenotiazinas, devido ao efeito epileptogénico da tujona.

 

Efeitos secundários e toxicidade

Por overdose ou uso prolongado podem aparecer sintomas de toxicidade devido a tujona. No entanto, este composto encontra-se apenas nos extratos aquosos da droga, como a infusão. Também podem ser preparados extratos livres de tujona, utilizando 30% de etanol (V/V) ou CO2 supercrítico.

 

Em doses elevadas, em tratamentos crónicos ou em indivíduos particularmente sensíveis, podem ocorrer reações adversas:

 

Digestivas. A administração de grandes doses pode frequentemente causar náuseas, vómitos, gastralgia ou espasmos abdominais.

Neurológicas/psicológicas por ser um antagonista dos receptores GABA A. Menos frequentemente aparecem tonturas, dores de cabeça, insónias, inquietação, excitabilidade, tremores, convulsões, delírio ou danos cerebrais.

Para além destas reações adversas, foram recolhidos, na base de dados FEDRA (Farmacovigilância Espanhola, Dados de Reações Adversas) do Sistema de Farmacovigilância Espanhol, dados sobre possiveis reações adversas: hepáticas (colestase).

 

Realizar tratamentos prolongados (por mais de quatro semanas) do óleo essencial que contém tujona ou de bebidas alcoólicas preparadas com o óleo essencial de absinto (absinto), é perigoso uma vez que é viciante e pode provocar uma síndrome chamada absintismo, que é caracterizada por distúrbios nervosos, gástricos, hepáticos, retenção de urina por envolvimento renal grave, e inclusive pode surgir depressão respiratória, coma e até mesmo a morte, por isso o seu consumo é proibido em muitos países. O seu abuso causou estragos que têm sido registados historicamente. Em França, por exemplo, houve intoxicaçãoes graves e até algumas mortes como a da poetisa Verlaine.

 

No entanto, a probabilidade de intoxicação pelo consumo de infusões é muito baixa.

 

Em caso de overdose ou ingestão acidental, vá a um centro médico ou consulte o Serviço de Informação Toxicológica, telefone (91)-562.04.20, indicando o produto e a quantidade ingerida.

Estudos

Estudos clínicos sobre a sua ação antimicrobiana:

Juteau F, Jerkovic I, Masotti V, Milos M, Mastelic J, Bessiere JM, Viano J. Laboratoire Dynamique et Ressources du Vegetal, E.A. 2202 – Biodiversite, Universite de Provence, Marseille, France. Composition and antimicrobial activity of the essential oil of Artemisia absinthium from Croatia and France. Planta Med. 2003 Feb;69(2):158-61. PMID: 12624823 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Os óleos essenciais, obtidos por destilação a vapor, das partes aéreas de duas populações de Artemisia absintium, de França e da Croácia, foram analisados por cromatografia gasosa e cromatografia de gases-espectrómetro de massas. Os óleos de A. absimthium originários da França continham (Z)-epoxyocimeno e acetato de crisâneno como componentes principais, enquanto que nos óleos de A. absintium croata existiam (Z)- epoxiocimeno e b tujona. A análise dos óleos mostrou diferenças quantitativas. A análise das folhas separadas das flores mostrou algumas diferenças entre estes órgãos. O rastreio antimicrobiano foi feito na variedade francesa, vendo-se que o óleo inibia o crescimento das duas cepas utilizadas (Candida albicans e Saccharomyces cerevisiae var. chevalieri).

Alzoreky NS, Nakahara K. Faculty of Agriculture, Department of Food Science, Sana'a University, Sana'a, Yemen. Antibacterial activity of extracts from some edible plants commonly consumed in Asia. Int J Food Microbiol. 2003 Feb 15;80(3):223-30. PMID: 12423924 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos clínicos sobre a sua ação vermífuga ou antihelmíntica:

Quinlan MB, Quinlan RJ, Nolan JM. Department of Anthropology, University of Missouri-Columbia, 107 Swallow Hall, Columbia, MO 65211, USA. Ethnophysiology and herbal treatments of intestinal worms in Dominica, West Indies. J Ethnopharmacol. 2002 Apr;80(1):75-83. PMID: 11891089 [PubMed-indexed for MEDLINE].

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Estudos clínicos sobre a sua ação acaricida:

Chiasson H, Belanger A, Bostanian N, Vincent C, Poliquin A. Urgel Delisle et Associes, Saint-Charles-sur-Richelieu, QC, Canada. Acaricidal properties of Artemisia absinthium and Tanacetum vulgare (Asteraceae) essential oils obtained by three methods of extraction. J Econ Entomol. 2001 Feb;94(1):167-71. PMID: 11233109 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre o seu efeito a nível do sistema nervoso:

Wake G, Court J, Pickering A, Lewis R, Wilkins R, Perry E. Medicinal Plant Research Centre, Department of Agricultural and Environmental Science, University of Newcastle upon Tyne, UK. CNS acetylcholine receptor activity in European medicinal plants traditionally used to improve failing memory. J Ethnopharmacol. 2000 Feb;69(2):105-14. PMID: 10687867 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre a sua ação hepatoprotetora:

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Estudo clínico sobre o seu efeito a nivel do aparelho digestivo:

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Estudo clínico sobre a sua ação antiespasmódica:

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Estudo clínico sobre a sua ação anti-enxaqueca por inibir a serotonina:

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Estudo clínico sobre a sua ação antipalúdica ou antimalaria:

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Estudo clínico sobre a sua ação antipirética:

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Estudos clínicos sobre os seus efeitos secundários:

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Estudos clínicos sobre a sua toxicidade:

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Estudos clínicos sobre a sua composição química:

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