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Probióticos contra a candidíase


A candidíase vulvovaginal é a segunda causa mais comum de infeção vaginal, afetando principalmente mulheres entre os 20 e os 45 anos de idade. Embora não seja uma infeção grave em mulheres saudáveis, poderá tornar-se numa. Os seus sintomas (comichão, ardor e irritação) podem ser muito incómodos e ter um impacto na qualidade de vida.

Porque ocorre a candidíase vulvovaginal?

A candidíase vulvovaginal é causada por diferentes espécies do fungo Candida. A mais comum é a Candida albincans, responsável por nove em cada dez casos, embora existam também outras espécies que estão a aumentar a sua incidência (C. tropicalis, C. krusei, C. guillermond e C. glabrata). 

A microbiota que protege a mucosa vaginal é composta por diferentes bactérias em perfeito equilíbrio e entre elas pode estar a Candida albicans. Entre 20 e 50% das mulheres saudáveis assintomáticas têm a vagina colonizada por este fungo, fazendo parte da flora normal, sem infeção. O problema surge quando, por diferentes razões, há um crescimento excessivo de colónias de candida e as espécies de lactobacilos diminuem, que é quando a candidíase é desencadeada. 

¿Quais os fatores que podem desencadear candidíase?

Existem diferentes fatores, hormonais e externos, que podem aumentar o risco de candidíase vaginal:

  • O uso de antibióticos de largo espectro que destroem a microbiota normal da vagina. 
  • O aumento dos níveis de estrogénio, seja pelo uso de anticoncecionais ou durante a gravidez, favorece a adesão do fungo às células da microbiota vaginal. 
  • Tratamentos com corticosteroides e imunossupressores que afetam a resposta imunitária. 
  • Diabetes, devido ao alto teor de glicose que favorece a colonização do trato genital. 

¿Quais as alternativas naturais que nos podem ajudar? 

O tratamento convencional para candidíase vaginal é feito com antifúngicos, mas é bastante comum que os episódios se repitam devido à resistência do fungo ao tratamento ou porque os fatores de risco permanecem. Diante dessa situação, uma boa ajuda no tratamento e prevenção pode ser a suplementação com probióticos que ajudam a regenerar a flora vaginal, recuperando-a e mantendo-a em equilíbrio. 

Diferentes cepas de probióticos têm sido mostrados para ser eficaz a este respeito, especialmente  Lactobacillus crispatus, Lactobacillus reuteri e Lactobacillus  rhamnosus.  

A alimentação  também pode ser uma boa aliada em casa para infeções recorrentes. A cândida é um fungo que se alimenta, especialmente de carboidratos, por isso deve-se evitar alimentos ultraprocessados, com alto índice glicémico, aqueles que contenham levedura, cereais com glúten ou carboidratos refinados. Em vez disso, a dieta deve incluir vegetais de folhas verdes, vegetais crucíferos, espargos, alcachofras e frutos vermelhos. 

 

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