Contacto


NOGUEIRA

Juglans regia L

Descrição

A nogueira é uma árvore caduca, monoica, de até 20-25 m de altura, com um tronco grosso de casca lisa e cor cinza que, posteriormente, se torna fissurada e acastanhada. Ramos eretos e corpulentos. As folhas são longas, alternas, compostas e imparipimnadas, com 5-9 folíolos, com um pecíolo comprido também; são aromáticas e de sabor amargo. Quando nascem são castanhas-avermelhadas, perdem esta cor de imediato e permanecem verde escuro em ambos os lados. Os folíolos são ovais ou obovados, de 6-15 cm de comprimento, afiados, de consistência um pouco coreácea, de margem inteira, o folíolo terminal é maior do que os outros. As flores masculinas em amentos esverdeados, cilíndricos e pendentes, com um grande número de flores, podem aparecer isoladas ou em grupos de três nos ramos de 2 anos. As flores femininas podem ser solitárias ou agrupar-se em pequenos grupos de 1-4, saem nos ramos do mesmo ano, formando uma espiga no final do ramo. As flores saem ao mesmo tempo que as folhas. O fruto é uma drupa oval, de até 5 cm de comprimento, apresentam-se em grupos de 1-4 sobre um pedúnculo curto, tem uma cobertura esverdeada, lisa e coberta de glândulas esbranquiçadas. Esta capa tem um líquido (nogalina) que provoca manchas difíceis de remover. No interior encontramos uma cobertura muito resistente, lenhosa, muito áspera com duas valvas. No interior há uma única semente com aspecto cerebroido (por isso dizia-se que era muito boa para problemas na cabeça). Pertence à  família das juglandaceaes.

 

A origem deste fruto está na Pérsia, chegou a Roma através da Grécia e depois à Europa Ocidental e, finalmente, à América do Norte e do Sul. É cultivada na maior parte da região mediterrânica e atlântica. Floresce em maio-Junho. Os frutos amadurecem no final do verão e são colhidos no outono, e a cobertura carnuda é removida, colocando as nozes a secar.

 

O nome "Juglans" deriva do latim e significa "Noz de Júpiter" e "regia", que significa real.

 

Parte utilizada

Principalmente as folhas, e excepcionalmente, os frutos (nozes) e o pericarpio dos frutos.

 

Princípios ativos

* Folhas:

 

Taninos (10%): elágicos, catéquicos e gálicos.

Flavonoides (3%): hiperosídeo, quercetina, quercitrina, junglanina e kenferol.

Naftoquinonas: juglona (5-hidroxi-1,4-naftoquinona), hidrojuglona, plumbagina, beta-hidroplumbagina. A juglona é instável e polimeriza-se facilmente, dando origem a pigmentos castanhos e pretos, por isso, nas folhas adultas e no fármaco encontram-se apenas em vestígios.

Ácidos fenólicos: derivados do ácido benzóico (ácido gálico), derivados do ácido cinâmico (cafeico e neoclorogénico).

Vestígios de óleo essencial: germacreno D, cariofileno, -ocimeno, -pineno, limoneno.

Sais minerais (magnésio, enxofre, fósforo, cálcio, potássio e ferro).

Vitamina C ou ácido ascórbico, carotenos e oleoresina.

* Frutos, cotilédones ou sementes:

 

Óleo (50%) rico em ácidos gordos insaturados: glicéridos dos ácidos linoleicos e linolenicos (50%), muito secos e rapidamente rançosos.

* No seu tegumento:

 

Derivados polifenólicos.

Taninos: ácido gálio e elágico.

* Pericárdio do fruto:

 

Taninos.

1,4-naftoquinonas, hidrojuglona.

Ácido ascórbico.

Aminoácidos.

Ácidos orgânicos.

Ação farmacológica

* Folhas:

 

Utilização interna:

 

Adstringente e antidiarreia (taninos).

Antibacteriano e antifúngico (juglona, taninos).

Agente hipoglicémico leve (juglona).

Vasoprotector capilar (flavonoides).

Diurético leve (flavonoides).

Cicatrizante e reepitelizante (taninos).

Vermífugo ou antihelmíntico.

Aperitivo, eupéptico e colagogo (juglona).

Alguns autores atribuem-lhe uma ação antitumoral devido à juglona.

Utilização externa:

 

Emoliente e antipruriginoso.

Cicatrizante e reepitelizante (taninos).

Queratolítico (juglona).

Anti-sudoral (taninos).

Hemostático local (taninos).

* Óleo:

 

Hipolipemiante.

Emoliente em aplicação tópica.

Nutritivo, utilizável na alimentação, embora muito enranciável.

Indicações

* Folhas:

 

Utilização interna:

 

Alívio sintomático da insuficiência venosa: hemorroidas, varizes.

Diarreia. Se a diarreia persistir, não é recomendado o uso de nogueira durante um período prolongado de mais de 3 ou 4 dias sem receita médica.

Diabetes.

Falta de apetite, dispepsias hipo-secretórias.

Infeções parasitárias intestinais: ascaridíase, toxocaríase, tricuríase, teníase.

Reumatismo, gota.

Popularmente, são usadas as folhas como anticancerígeno, propriedade que alguns autores atribuem à sua fração ácida.

Utilização externa:

 

Inflamações leves da pele: dermatite seborrática, úlceras cutâneas, frieiras, gretas, picadas de insetos, eritema de fraldas, prurido, feridas, queimaduras solares superficiais, abcessos, furúnculos, psoríase, etc. sob a forma de banhos, cataplasmas, compressas ou enxagúes.

Hemorragias.

Transpiração excessiva de pés e mãos, hiperidrose.

Loções capilares (folhas) em caso de comichão e descascamento do couro cabeludo com caspa.

Alterações dos olhos: conjuntivite, blefarite, olhos cansados e vermelhos.

Pés cansados, inchados e suados, em forma de banhos.

Inflamações e úlceras da boca e da garganta: estomatite, parodontopatias, faringite, etc.

Vulvovaginite na forma de irrigações vaginais.

A Comissão E só aprova a sua utilização topicamente. O ministério francês também aprova a sua utilização oral.

 

* Pericárdio do fruto:

 

Parasitas intestinais.

A sua utilização não é recomendada porque foi observado que a utilização de preparações que contenham naftoquinonas derivadas da juglona, sobre a pele e membranas mucosas, provoca descolorações amarelas-acastanhadas dos referidos tecidos, além de aumentar também a incidência de cancro da língua e leucoplasia dos lábios.

* Óleo:

 

Pele seca, ictiose, psoríase, eczema seco, queimaduras.

Uso alimentar: prevenção da ateromatose.

Contraindicações

Hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes.

Gastrite e úlcera gastroduodenal: os taninos podem irritar a mucosa gástrica, este efeito secundário pode ser aliviado, associando-lhe fármacos com mucilagens.

Gravidez. A nogueira não deve ser utilizada durante a gravidez devido à ausência de dados que avaliem a sua segurança. Foram realizados estudos em várias espécies de animais, utilizando doses várias vezes superiores às humanas, sem que tenham sido registados efeitos embriotóxicos ou teratogénicos; no entanto, não foram realizados ensaios clínicos em seres humanos, pelo que a utilização da nogueira só é aceite em caso de ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.

Lactação. A nogueira não deve ser utilizada durante a lactação devido à ausência de dados que suportem a sua segurança. Desconhece-se se os componentes da nogueira são excretados em quantidades significativas com o leite materno e se isso pode afetar a criança. Recomenda-se que deixe de amamentar ou evite a administração da nogueira.

Precauções e Interações com medicamentos

Interações com medicamentos:

 

Quando prescrita a diabéticos, deve ser monitorizada a glicose no sangue para ajustar, se necessário, as doses de insulina ou dos antidiabéticos orais.

É incompatível com sais de ferro, alcaloides e gelatina devido à presença de taninos.

Num estudo observou-se que a toma de extrato de nogueira aumentava o efeito vasoconstritor da epinefrina e hidrocortisona administradas conjuntamente. Galey FD, Beasley VR, Schaeffer D, Davis LE. Department of Veterinary Biosciences, College of Veterinary Medicine, University of Illinois, Urbana 61801. Effect of an aqueous extract of black walnut (Juglans nigra) on isolated equine digital vessels. Am J Vet Res. 1990 Jan;51(1):83-8. PMID: 2301825 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Efeitos secundários e toxicidade

Não foram reportadas reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas. Em doses elevadas, em tratamentos crónicos ou em indivíduos particularmente sensíveis, podem ocorrer reações adversas:

 

Digestivas. Devido à presença de taninos, a nogueira pode provocar gastralgia, gastrite, úlcera péptica ou obstipação, em raras ocasiões.

Não existem dados sobre a sua toxicidade.

Estudos

Estudos sobre a sua ação antifúngica ou antimicótica:

* Mahoney N, Molyneux RJ.Plant Mycotoxin Research Unit, Western Regional Research Center, Agricultural Research Service, U.S. Department of Agriculture, 800 Buchanan Street, Albany, California 94710, USA. Phytochemical inhibition of aflatoxigenicity in Aspergillus flavus by constituents of walnut (Juglans regia). J Agric Food Chem. 2004 Apr 7;52(7):1882-9. PMID: 15053524 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Ali-Shtayeh MS, Abu Ghdeib SI. Department of Biological Sciences, An-Najah National University, Nablus, Palestine. Antifungal activity of plant extracts against dermatophytes. Mycoses. 1999;42(11-12):665-72. PMID: 10680445 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Guarrera PM. Dipartimento Biologia Vegetale, Universita La Sapienza, Rome, Italy. Traditional antihelmintic, antiparasitic and repellent uses of plants in Central Italy. J Ethnopharmacol. 1999 Dec 15;68(1-3):183-92. PMID: 10624877 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Aizenberg VL, Gvozdov AV, Lisinger FA. Actividad antimicótica de la juglona. Zh. Biol.:Khim. 1972; C. A. 78, 106417 (1973).

Estudo sobre a sua ação antimicrobiana:

* Alkhawajah AM. Department of Pharmacology, College of Medicine, King Faisal University, Dammam, Saudi Arabia. Studies on the antimicrobial activity of juglans regia. Am J Chin Med. 1997;25(2):175-80. PMID: 9288364 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Polishchuk LK, Batrak AP, Bilyk LH. Effect of Juglans regia phytoncides on certain phytopathogenic bacteria. Mikrobiol Zh. 1959;21(3):25-30. PMID: 14433807 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

* Lagrange E. Bactericidal action of extract of the leaves of the walnut, Juglans regia L. C R Seances Soc Biol Fil. 1954 Dec;148(23-24):2097-8. PMID: 14379599 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

* Didry N, Dubreuil L, Pinkas M. Laboratoire de Pharmacognosie, Faculte des Sciences pharmaceutiques et biologiques, Lille, France. Activity of anthraquinonic and naphthoquinonic compounds on oral bacteria. Pharmazie. 1994 Sep;49(9):681-3. PMID: 7972313 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre o seu efeito antihelicobacter pylori:

* Nariman F, Eftekhar F, Habibi Z, Falsafi T. Department of Biology and Chemistry, Faculty of Sciences, Shahid Beheshti University, Tehran, Iran. Anti-Helicobacter pylori activities of six Iranian plants. Helicobacter. 2004 Apr;9(2):146-51. PMID: 15068416 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a capacidade de abolir os efeitos tóxicos da coclofosfamida usada na quimioterapia:

* Haque R, Bin-Hafeez B, Parvez S, Pandey S, Sayeed I, Ali M, Raisuddin S. Immunotoxicology Laboratory, Department of Medical Elementology and Toxicology, Hamdard University, New Delhi 110 062, India. Aqueous extract of walnut (Juglans regia L.) protects mice against cyclophosphamide-induced biochemical toxicity. Hum Exp Toxicol. 2003 Sep;22(9):473-80. PMID: 14580007 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua ação anti-inflamatória e analgésica:

* Erdemoglu N, Kupeli E, Yesilada E. Department of Pharmacognosy, Faculty of Pharmacy, Gazi University, Etiler 6330, Ankara, Turkey. Anti-inflammatory and antinociceptive activity assessment of plants used as remedy in Turkish folk medicine. J Ethnopharmacol. 2003 Nov;89(1):123-9. PMID: 14522443 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua ação antioxidante:

* Fukuda T, Ito H, Yoshida T. Faculty of Pharmaceutical Sciences, Okayama University, Tsushima, Okayama 700-8530, Japan. Antioxidative polyphenols from walnuts (Juglans regia L.). Phytochemistry. 2003 Aug;63(7):795-801. PMID: 12877921 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua ação antiaterogenica:

* Anderson KJ, Teuber SS, Gobeille A, Cremin P, Waterhouse AL, Steinberg FM. Department of Internal Medicine, Division of Rheumatology, Allergy and Clinical Immunology, School of Medicine, University of California, Davis, CA, USA. Walnut polyphenolics inhibit in vitro human plasma and LDL oxidation. J Nutr. 2001 Nov;131(11):2837-42. PMID: 11694605 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua ação vasodilatadora e hipotensora:

* Perusquia M, Mendoza S, Bye R, Linares E, Mata R. Departamento de Biologia Celular, Universidad Nacional Autonoma de Mexico, Coyoacan. Vasoactive effects of aqueous extracts from five Mexican medicinal plants on isolated rat aorta. J Ethnopharmacol. 1995 Apr;46(1):63-9. PMID: 7475125 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Stroer WF. On the mechanism of the hypotensive action of the extract of Juglans regia L. Acta Physiol Pharmacol Neerl. 1956 Jul;5(1):28-39. PMID: 13361878 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

Estudos sobre a sua ação anticancerosa:

* Kaur K, Michael H, Arora S, Harkonen PL, Kumar S. Department of Botanical Sciences, Guru Nanak Dev University, Amritsar, India. Studies on correlation of antimutagenic and antiproliferative activities of Juglans regia L. J Environ Pathol Toxicol Oncol. 2003;22(1):59-67. PMID: 12678406 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Arora S, Kaur K, Kaur S. Department of Botanical and Environmental Sciences, Guru Nanak Dev University, Amritsar, India. Indian medicinal plants as a reservoir of protective phytochemicals. Teratog Carcinog Mutagen. 2003;Suppl 1:295-300. PMID: 12616620 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Bhargava UC, Westfall BA. Antitumor activity of Juglans niga (black walnut) extractives. J Pharm Sci. 1968 Oct;57(10):1674-7. PMID: 5684734 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Okda TA, Roberts E, Brodie AF. Mitotic abnormalities produced by juglone in Ehrlich ascites tumor cells. Proc Soc Exp Biol Med. 1967 Nov;126(2):583-8. PMID: 6079945 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Neste estudo observou-se a ação inibidora da juglona, administrada por via intraperitoneal, face a alguns tumores experimentais em ratos. (Ascitis de Erlich).

* Sugie S, Okamoto K, Rahman KM, Tanaka T, Kawai K, Yamahara J, Mori H. Institute of Laboratory Animals, and Department of Pathology, Gifu University School of Medicine, Gifu-City, Japan. Inhibitory effects of plumbagin and juglone on azoxymethane-induced intestinal carcinogenesis in rats. Cancer Lett. 1998 May 15;127(1-2):177-83. PMID: 9619875 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Neste estudo observou-se que as naftoquinonas, juglona e plumbagina, podem atuar como agentes quimioprotetores na neoplasia intestinal nos humanos.

Estudo sobre o efeito antihipertrigliceridémico do óleo:

* Zibaeenezhad MJ, Rezaiezadeh M, Mowla A, Ayatollahi SM, Panjehshahin MR. Cardiovascular Research Center, School of Public Health, Shiraz University of Medical Sciences, Shiraz, Iran. Antihypertriglyceridemic effect of walnut oil. Angiology. 2003 Jul-Aug;54(4):411-4. PMID: 12934760 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Tsamouris G, Hatziantoniou S, Demetzos C. School of Pharmacy, Department of Pharmacognosy, University of Athens, Panepistimiopolis, Greece. Lipid analysis of Greek walnut oil (Juglans regia L.). Z Naturforsch [C]. 2002 Jan-Feb;57(1-2):51-6. PMID: 11926543 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Ros E, Nunez I, Perez-Heras A, Serra M, Gilabert R, Casals E, Deulofeu R. Lipid Clinic at the Endocrinology and Nutrition Service, Institut d'Investigacions Biomediques August Pi i Sunyer, Hospital Clinic, Barcelona, Spain. A walnut diet improves endothelial function in hypercholesterolemic subjects: a randomized crossover trial. Circulation. 2004 Apr 6;109(13):1609-14. Epub 2004 Mar 22. PMID: 15037535 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre interações medicamentosas:

* Galey FD, Beasley VR, Schaeffer D, Davis LE. Department of Veterinary Biosciences, College of Veterinary Medicine, University of Illinois, Urbana 61801. Effect of an aqueous extract of black walnut (Juglans nigra) on isolated equine digital vessels. Am J Vet Res. 1990 Jan;51(1):83-8. PMID: 2301825 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Neste estudo observou-se que a toma de extrato de nogueira aumentava o efeito vasoconstritor da epinefrina e hidrocortisona administradas conjuntamente.

Estudo sobre os efeitos secundários:

* Inbaraj JJ, Chignell CF. Laboratory of Pharmacology & Chemistry, National Institute of Environmental Health Sciences, National Institutes of Health, Research Triangle Park, North Carolina 27709, USA. Cytotoxic action of juglone and plumbagin: a mechanistic study using HaCaT keratinocytes. Chem Res Toxicol. 2004 Jan;17(1):55-62. PMID: 14727919 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Bonamonte D, Foti C, Angelini G. Department of Internal Medicine, Immunology and Infectious Disease, University of Bari, Italy. Hyperpigmentation and contact dermatitis due to Juglans regia. Contact Dermatitis. 2001 Feb;44(2):101-2. PMID: 11205381 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Ashri N, Gazi M. College of Dentistry, King Saud University, Riyadh, Saudi Arabia. More unusual pigmentations of the gingiva. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1990 Oct;70(4):445-9. PMID: 2216381 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Gazi MI. Unusual pigmentation of the gingiva. Report of two different types. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1986 Dec;62(6):646-9. PMID: 3467289 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Barniske R. Dermatitis bullosa, caused by the juice of green walnut shells (Juglans regia). Dermatol Wochenschr. 1957 Feb 23;135(8):189-92. PMID: 13427439 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

Estudos sobre a sua composiçõa química:

* Amaral JS, Casal S, Pereira JA, Seabra RM, Oliveira BP. REQUIMTE, Servicos de Farmacognosia and Bromatologia, Faculdade de Farmacia, Universidade do Porto, R Anibal Cunha 164, 4050-047 Porto, Portugal. Determination of sterol and fatty acid compositions, oxidative stability, and nutritional value of six walnut (Juglans regia L.) cultivars grown in Portugal. J Agric Food Chem. 2003 Dec 17;51(26):7698-702. PMID: 14664531 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Caglarirmak N. University, Agricultural Faculty, Food Engineering Department, Tasliliftlik campus, TR-60240 Tokat, Turkey. Biochemical and physical properties of some walnut genotypes (Juglans regia L.). Nahrung. 2003 Feb;47(1):28-32. PMID: 12653433 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Le Roux X, Grand S, Dreyer E, Daudet FA. U.A. Bioclimatologie-PIAF (INRA-Universite Blaise Pascal), Site de Crouel, 234 Avenue du Brezet, 63039 Clermont-Ferrand Cedex 02, France. Parameterization and testing of a biochemically based photosynthesis model for walnut (Juglans regia) trees and seedlings. Tree Physiol. 1999 Jul;19(8):481-492. PMID: 12651538 [PubMed-as supplied by publisher].

* Mapelli S, Brambilla I, Bertani A. Istituto Biosintesi Vegetali, CNR, Via Bassini 15, 20133 Milano, Italy. Free amino acids in walnut kernels and young seedlings. Tree Physiol. 2001 Nov;21(17):1299-302. PMID: 11696417 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Savage GP. Animal and Food Sciences Division, Lincoln University, Canterbury, New Zealand. Chemical composition of walnuts (Juglans regia L.) grown in New Zealand. Plant Foods Hum Nutr. 2001;56(1):75-82. PMID: 11213171 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Duroux L, Delmotte FM, Lancelin JM, Keravis G, Jay-Allemand C. Station d'Amelioration des Arbres Forestiers, I.N.R.A.-Orleans, 45160 Ardon, France. Insight into naphthoquinone metabolism: beta-glucosidase-catalysed hydrolysis of hydrojuglone beta-D-glucopyranoside. Biochem J. 1998 Jul 15;333 ( Pt 2):275-83. PMID: 9657966 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Olszewski Z, Sydor M. Effects of climatic factors (rainfall, temperature, sunshine) on the tannin content in the leaves of Juglans regia L. Acta Pol Pharm. 1962;19:395-402. PMID: 13940097 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

* Lemberkovics E, Hethelyi E, Hetesi E. Some phytochemical characteristics of Juglans regia L. Acta Pharm Hung. 1987 Jul;57(3-4):133-42. PMID: 3673591 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Spiegl P, Chirikdjian JJ. Flavonoid distribution in Juglans regia L. var. regia. Pharmazie. 1969 Dec 12;24(12):780-1. PMID: 5379024 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Leistner E, Zenk MH. On the biogenesis of 5-hydroxy-1,4-napthoquinone (juglone) in Juglans regia L. Z Naturforsch B. 1968 Feb;23(2):259-68. PMID: 4385984 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Olszewski Z. Juglans regia L. leaves as a source of tannin. Acta Pol Pharm. 1954;11(1):77-86. PMID: 13147981 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

* Friedrich H. Hydrojuglone and vitamin C in the walnut (Juglans regia). Pharmazie. 1953 Jan;8(1):90-4. PMID: 13073378 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

* Daglish C. The occurrence of ascorbic acid in the walnut (Juglans regia). Biochem J. 1951 Oct;49(5):639-42. PMID: 14886358 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

* Buttery RG, Light DM, Nam Y, Merrill GB, Roitman JN. U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service, Western Regional Research Center, Albany, California 94710, USA. Volatile components of green walnut husks. J Agric Food Chem. 2000 Jul;48(7):2858-61. PMID: 10898636 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Nahrstedt A, Vetter U, Hammerschmidt FJ. Composition of the steam distillation product from the leaves of juglans regia (author's transl). Planta Med. 1981 Aug;42(4):313-32. PMID: 7280092 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Mahoney N, Molyneux RJ, Campbell BC. Western Regional Research Center, Agricultural Research Service, U.S. Department of Agriculture, 800 Buchanan Street, Albany, California 94710, USA. Regulation of aflatoxin production by naphthoquinones of walnut (Juglans regia). J Agric Food Chem. 2000 Sep;48(9):4418-21. PMID: 10995372 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Bibliografia

- Real Farmacopea Española, Suplemento 1999.

- Real Farmacopea Española, Suplemento 2001.

- Pharmacopée Française IX Édition.

- Plantas Medicinales. Thérapeutique-Toxicité. Christiane Vigneau. Masson, Paris 1985.

- Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Norman Grainger Bisset (Ed). Max Wichtl. CRC Press.1994.

- Plantas Medicinales y Drogas Vegetales para infusión y tisana. Edición española a cargo de: Salvador Cañogueral, Roser Vila, Max Wichtl.1998.

- Matière Médicale. RR Paris- H. Moyse. Masson 1981.

- The Complete German Commission E Monographs. Therapeutic Guide To Herbal Medicines. Mark Blumenthal. American Botanical Council 1998.

- Fitoterapia Aplicada. J.B. Peris, G. Stübing, B.Vanaclocha. Colegio Oficial de Farmacéuticos de Valencia 1995.

- Fitoterapia: Vademecum de Prescripción. Plantas Medicinales. Colaboran: Asociación española de médicos naturistas. Colegio Oficial de Farmacéuticos de Vizcaya.

- Plantas Medicinales. El Dioscórides Renovado. Pio Font Quer.

- Guía de Campo de las Flores de Europa. Oleg Polunin. Ediciones Omega S.A. Barcelona, 1977.

- Pharmacognosy 9th edition. Varro E. Tyler – Lynn R. Brady – James E. Robbers.

- Farmacognosia. G.E. Trease y W. C.Evans. CECSA.

- Plantas Medicinales. Margarita Fernandez y Ana Nieto. Ed Universidad de Navarra. EUNSA 1982.

- 100 Plantes Medicinales. Max Rombi. Romart 1998.

- Pharmacognosy, Phytochemistry, Medicinal Plants. Jean Bruneton. Lavoisier Publishing.

- Enciclopedia de las Hierbas Medicinales. Tina Cecchini. Ed. de Vecchi S.A. 1995.

- Pharmacognosy, Phytochemistry, Medicinal Plants. Jean Bruneton. Lavoisier Publishing.

- The Complete German Commission E Monographs. Therapeutic Guide To Herbal Medicines. Mark Blumenthal. American Botanical Council 1998.

- Blumenthal M, Goldberg A, Brinckmann J. Herbal Medicine, Expanded Commission E Monographs. Integrative Medicine Communications, Newton. First Edition, 2000; pp 401-3. 

- Bézanger-Beauquesne, L; Pinkas, M; Torck, M. Les Plantes dans la Therapeutique Moderne. 2ª. Paris: Maloine, 1986, pp. 260-1.

- Bézanger-Beauquesne, L; Pinkas, M; Torck, M; Trotin, F. Plantes Médicinales des Regions Tempérées. Paris: Maloine, 1980, pp.68-9.

- Wichtl, M. Herbal Drugs and Phytopharmaceutical. A Handbook for Practice on a Scientific basis. Stuttgart: Medpharm Scientific Publishers, 1994, pp. 281-2.

Produtos relacionados