Contacto


LINHAÇA

Linum usitatissimum L

Descrição

É uma planta herbácea anual. Existem principalmente dois tipos de linhaça, a linhaça oleaginosa, cultivada pelo seu óleo seminal, e a linhaça têxtil, cultivada pelas fibras dos seus caules. A altura da planta varia doa 25 cm, em variedades de oleaginosas, até 150 cm em algumas variedades de linhaça têxtil. A raiz é curta, fusiforme, fina e fibrosa. O caule carece de ramos e é redondo, ereto ou com uma ligeira curvatura. As folhas são lanceoladas, sésseis, alternas, inteiras, estreita, lineares, com três nervuras longitudinais muito proeminentes e verde acinzentado. As flores são solitárias, com 5 pétalas delicadas e arredondadas e brilhantes, azuis, situam-se na extemidade do caule e em ramos perto do fim, com pecíolos longos. O fruto tem a forma de uma cápsula redonda acuminada, que contém até dez pequenas sementes. As sementes são alongadas, ovais, achatadas, com o tegumento liso e brilhante, castanho-avermelhado. Pertence à famíliadas Linaceas.

 

É originária do Médio Oriente, e hoje é cultivada na maioria dos países temperados, tanto da Europa como da América. Os linhos de fibra preferem climas húmidos e amenos; os linhos oleaginosos, por outro lado, climas temperados e quentes. Por ter a semente de um tamanho muito pequeno, não gosta de solos fortes, que criam crosta quando chove e não deixam a semente germinar. Os solos excessivamente soltos e permeáveis também não são adequados porque as raízes da linhaça são pequenas e não atingem bem as camadas profundas. Os solos ricos em cal são maus para a linhaça porque esta planta é exigente em zinco, o qual está bloqueado em terrenos excessivamente calcários. As sementes são colhidas no final do verão.

 

O cultivo da linhaça remonta aos primeiros tempos da humanidade. Desde então, e até à segunda metade do século XIX,  foi utilizada pelas suas fibras, com as quais se faziam vestidos e calçado; além disso podia ser tingida.

 

Parte utilizada

Utilizam-se as sementes. Também são conhecidas como linhaça.

 

Princípios ativos

Mucilagens urónicas  (3-10%) tais como arabinoxilanos, galactanos, galacturonoramnanos. Estas mucilagens são mais solúveis em pH básico do que em ácido e, portanto, afetam mais a absorção de nutrientes a nível intestinal do que a digestão a nível do estômago. Esta propriedade pode ser benéfica, uma vez que favorece o trânsito intestinal, aumenta o volume de fezes produzidas e reduz os problemas de obstipação.

Polissacarídeos não celulósicos solúveis (xilose e arabinose).

Óleo (30-40%) rico em ácidos -linolenico (40-70%), linoleico (10-25%), oleico (13-30%).

Heterosídeos cianogenéticos (0,05-0,1%):

Monoglicosídeos: linamarina (que sob a ação enzimática da linhaça é hidrolisada para formar glicose, ácido cianídrico ou ácido prússico e acetona) e lotaustralina. A enzima é destruída quando se aplicado calor suficiente, como por exemplo, uma ebulição de 10 minutos.

Diglucosídeos: Linustatina, neolinustatina.

Derivados do fenilpropano: linusitamarina.

Lignanos: glicosídeo de secoisolaricirenisol.

Fitoesteróis: estigmasterol, -sitosterol, colesterol, cicloarteno, delta 5- avenasterol, etc.

Proteína: é deficiente em lisina (cerca de metade do teor de lisina da soja) e treonina, e relativamente rica em metionina e triptofano, pelo que se complementa bem com a das leguminosas.

Outros: sais de potássio e magnésio, linatina (é um  fator antipiridoxina), tanino, resina.

Ação farmacológica

Utilização interna:

 

Laxante (mucilagens). O efeito laxante manifesta-se após 24 horas da sua administração. Em contacto com a água, a mucilagem forma um gel viscoso e volumoso, que aumenta o volume das fezes, que também permanecem macias, promove o peristaltismo e confere-lhe o efeito laxante mecânico.

Agente de redução de lípidos (mucilagens, ácidos gordos insaturados). Em ensaios clínicos, provou-se que a linhaça diminui os níveis de c-LDL e o colesterol total. Existem dados contraditórios sobre os seus efeitos nos níveis de triglicéridos e c-HDL. A atividade de redução de lípidos da linhaça deve-se a uma diminuição da absorção intestinal do colesterol, mediada pelas mucilagens, e ao efeito dos ácidos gordos insaturados.

Num ensaio clínico aleatório, controlado e transversal, foram administrados 20 g/24 horas de fibra de linhaça a 29 doentes hiperlipidémicos (22 homens e 7 mulheres pós-menopáusicas) durante 3 semanas. A linhaça provocava uma redução do colesterol total de 4,6%, do c-LDL, de 7,6%, apolipoproteína B de 5,4% e a apolipoproteína A-I de 5,8%. Os seus efeitos sobre os níveis de c-HDLnão eram representativos.

Hipoglicemiante leve (mucilagens). Tem sido comprovado, em ensaios clínicos, em pacientes com diabetes mellitus II que a toma de linhaça melhora a glicose no sangue em jejum e pós-prandial.

Demulcente e anti-inflamatório (mucilagens).

Saciante (mucilagens).

Quimiopreventiva do cancro. No que diz respeito a estudos epidemiológicos, que mostram uma relação entre uma dieta rica em fibra (por exemplo. em sementes de linhaça) e uma diminuição da incidência do cancro do cólon e da mama, vale a pena notar o interesse particular do lignano secoisolariciresinol da semente de linhala na quimioprevenção do cancro. Este lignano é metabolizado pela flora intestinal aos lignanos enterodiol e enterolactona, que têm uma certa analogia estrutural com o dietilestilbestrol, embora não tenham qualquer atividade estrogénica.

Utilização externa:

 

Emoliente, tranquilizante e anti-inflamatório (mucilagens).

Antisséptico (óleo).

Indicações

Utilização interna:

 

Prisão de ventre crónica.

Inflamações do trato gastrointestinal: cólon danificado por abuso de laxantes, intestino irritável, úlcera péptica, colite ulcerosa, diverticulose, gastrite e enterite.

Para obter evacuações leves em fissuras anais, hemorroidas ou operações rectoanais.

Afeções respiratórias: constipações, faringite, tosse seca.

Coadjuvante no tratamento de hiperglicemia e hiperlipidemias.

Coadjuvante no tratamento do excesso de peso. Neste caso, recomenda-se a utilização de sementes inteiras, não trituradas, que saem intactas do intestino sem terem libertado as gorduras.

Deve ser assegurado um grande aporte de líquido (até 1-2 litros por dia) para evitar o aparecimento de obstruções gastrointestinais e evitar a flatulência.

Utilização externa:

 

Inflamações cutâneas: dermatite, eczema, hematomas, furúnculos, abcessos.

Inflamações das gengivas, da boca e da garganta (gargarejos).

O óleo de linhaça, usado externamente, favorece a cicatrização da dermatose, da psoríase e, acima de tudo, alivia o desconforto provocado pelo herpes zóster.

Contraindicações

Hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes.

Devido ao seu teor de mucilagens, são contraindicadas em caso de:

Estenose ou obstrução esofágica, pilórica ou intestinal porque pode provocar um agravamento destas patologias. Íleo espástico ou paralítico. A linhaça pode induzir a aparência de uma obstrução intestinal se a ingestão de água não for adequada. Dor abdominal de origem desconhecida. Apendicite. Impactação fecal.

Estenose ou obstrução esofágica, pilórica ou intestinal porque pode causar um agravamento destas patologias.

Íleo espástico ou paralítico. A linhaça pode induzir o aparecimento de obstrução intestinal, se a ingestão de água não for a adequada.

Dor abdominal de origem desconhecida.

Apendicite.

Impactação fecal.

Crianças pequenas. A linhaça poder mascarar um quadro mais sério se for utilizada, no caso de crianças com menos de 2 anos, sem um diagnóstico preciso, como em caso de apendicite, ou o aparecimento de efeitos secundários mais graves.

Gravidez. A linhaça não deve ser utilizada durante a gravidez devido à possibilidade de indução de abortos espontâneos devido ao seu possível efeito estrogénico.

Lactação. A linhaça não deve ser utilizada durante a lactação devido à possível presença de compostos estrogénicos que possam aceder ao leite materno e provocar efeitos adversos no lactente.

Precauções e Interações com medicamentos

Embora o teor de heterosídeos cianogénicos seja escasso (aproximadamente 25 mg de ácido cianídrico por 100 g), recomenda-se tomar as sementes inteiras (a cutícula impediria o seu desprendimento), depois de ferver durante 10 minutos, e prescrever a farinha apenas para uso tópico, tendo o cuidado de que seja fresca: as alterações devido ao ranço podem causar irritação cutânea.

Diabetes. As sementes de linhaça, devido ao seu teor de mucilagens, reduzem a glicemia pós-prandial, podendo provocar hipoglicemia, pelo que se recomenda controlar a glicemia, se administrada a pessoas diabéticas.

Idosos. A linhaça deve ser usada com precaução nos idosos porque pode exacerbar estados de debilidade, hipotensão e incoordenação psicomotora. Os idosos devem começar o tratamento com metade da dose normal.

Interações com medicamentos:

Pode interferir com a absorção de medicamentos, se tomados juntos. A linhaça reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, diminuindo a absorção e a biodisponibilidade oral dos medicamentos, podendo surgir uma diminuição dos seus efeitos terapêuticos, pelo que a sua administração concomitante deve ser evitada com:

 

Nitrofurantoína.

Digitálicos.

Ácido acetilsalicílico.

Estrogénios.

Antidiabéticos orais. A linhaça pode potenciar os efeitos dos antidiabéticos orais e levar à hipoglicemia. Em caso de administração da linhaça, juntamente com os antidiabéticos orais, as doses dos mesmos devem ser reajustadas.

Insulina. A linhaça pode potenciar os efeitos da insulina e levar à hipoglicemia. Em caso de administração da linhaça, juntamente com a insulina, as doses da mesma devem ser reajustadas.

Os fármacos antidiarreia, que inibem a motilidade intestinal (por exemplo, tintura de ópio, loperamida, difenoxilato, difenoxina) potenciam o seu efeito e têm o risco de provocar oclusão intestinal.

Preparados de ferro e lítio diminuem a sua absorção.

Efeitos secundários e toxicidade

Não foram reportadas reações adversas nas doses terapêuticas recomendadas. Em doses elevadas, em indivíduos especialmente sensíveis, ou em pessoas nas quais este medicamento seja mal utilizado, podem ocorrer reações adversas:

 

Digestivas. Excepcionalmente (<<1%) pode ocorrer obstrução esofágica ou intestinal.

 

Os heterosídeos cianogenéticos por ação das enzimas linase, linustatinase e linamarase produzem ácido cianídrico, pelo que é aconselhável comer as sementes inteiras ou fervê-las durante um mínimo de 10 minutos. Não devem ser ingeridas grandes quantidades desta planta. Em teoria, em condições ideais (sementes finamente esmagadas, pH entre 4-6, tempo de reação de 4 horas), a partir de 100 g de sementes de linhaça podem ser libertadas pela ação das enzimas até 50 mg de CHN, uma quantidade que seria suficiente para causar fenómenos de intoxicação. No entanto, no ambiente ácido do estômago, as enzimas são parcialmente inativadas e mesmo no meio ácido, apenas 1% dos heterosídeos são hidrolisados (a um pH de 6, aproximadamente 75-84%). Muitos investigadores consideram que a quantidade de glicosídeos libertados não é suficiente para ser tóxica. O ácido cianídrico libertado durante este período é metabolizado por um mecanismo de desintoxicação endógeno, de ação rápida, graças à enzima rodanase (transulfurase), capaz de transformar 30-60 mg de CHN por hora em tiocianato, que é pouco tóxico. Há estudos em que se verificou que tomar 100 g de sementes de linhaça, de uma só vez, não deu lugar a um aumento significativo do nível de ácido cianídrico ou de tiocianato no sangue. Inclusive, também se observou que não ocorreram sintomas de intoxicação em indivíduos que tinham tomado 150-300 g de sementes de linhaça trituradas.

 

O mecanismo de ação da CNH é através do seu íon CN, o qual se une ao ferro férrico da citocromooxidase, a qual se inibe, bloqueando assim o uso periférico do oxigénio. Como consequência, o ATP não é gerado, causando ácido láctico excessivo, que por sua vez produz acidose metabólica, com hiperventilação e taquipnea compensadora. Em intoxicaçõe leves por CNH, o paciente queixa-se de mal-estar geral, ansiedade, dor de cabeça, pópnea e vómitos; o hálito de amêndoa amarga é típico. Em intoxicações mais graves, aos 30-60 minutos pode ocorrer depressão respiratória (com pausas de apneia), seguido de convulsões tónico-clónicas, coma e morte. A determinação dos níveis tóxicos de CNH no sangue, na urina, no conteúdo gástrico ou nos tecidos, pode constituir uma ajuda para o diagnóstico. O tiocianato de potássio de plasma, que é um marcador da quantidade de desintoxicação endógena do cianeto, também pode ser medido; níveis acima de 20 mg/dl são considerados perigosos, e acima de 100 mg/dl são letais. O tratamento inicial dos intoxicados por CNH consiste em medidas de apoio ventilatório (administração de 100% de oxigénio), suporte hemodinâmico e correção da acidose.

Estudos

Estudos sobre os seus efeitos protetores face ao cancro:

* Serraino M, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, University of Toronto, Ontario, Canada. The effect of flaxseed supplementation on early risk markers for mammary carcinogenesis. Cancer Lett. 1991 Nov;60(2):135-42. PMID: 1657368 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Serraino M, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, University of Toronto, Ontario, Canada. The effect of flaxseed supplementation on the initiation and promotional stages of mammary tumorigenesis. Nutr Cancer. 1992;17(2):153-9. PMID: 1584708 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Serraino M, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, University of Toronto, Ontario, Canada. Flaxseed supplementation and early markers of colon carcinogenesis. Cancer Lett. 1992 Apr 15;63(2):159-65. PMID: 1314132 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Thompson LU, Robb P, Serraino M, Cheung F. Department of Nutritional Sciences, Faculty of Medicine, University of Toronto, Ontario, Canada. Mammalian lignan production from various foods. Nutr Cancer. 1991;16(1):43-52. PMID: 1656395 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Ford JD, Huang KS, Wang HB, Davin LB, Lewis NG. Institute of Biological Chemistry, Washington State University, Pullman, Washington 99164-6340, USA. Biosynthetic pathway to the cancer chemopreventive secoisolariciresinol diglucoside-hydroxymethyl glutaryl ester-linked lignan oligomers in flax (Linum usitatissimum) seed. J Nat Prod 2001 Nov;64(11):1388-97. PMID: 11720519 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Chen J, Tan KP, Ward WE, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, Faculty of Medicine, University of Toronto, Toronto, Ontario M5S 3E2, Canada. Exposure to flaxseed or its purified lignan during suckling inhibits chemically induced rat mammary tumorigenesis. Exp Biol Med (Maywood). 2003 Sep;228(8):951-8. PMID: 12968067 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Lessard M, Gagnon N, Petit HV. Dairy and Swine Research and Development Centre, Agriculture and Agri-Food Canada, Lennoxville, QC, Canada J1M 1Z3. Immune response of postpartum dairy cows fed flaxseed. J Dairy Sci. 2003 Aug;86(8):2647-57. PMID: 12939089 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Chen J, Stavro PM, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, Faculty of Medicine, University of Toronto, Toronto, ON, Canada M5S 3E2. Dietary flaxseed inhibits human breast cancer growth and metastasis and downregulates expression of insulin-like growth factor and epidermal growth factor receptor. Nutr Cancer. 2002;43(2):187-92. PMID: 12588699 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre o seu efeito benéfico no cancro da próstata:

* Lin X, Gingrich JR, Bao W, Li J, Haroon ZA, Demark-Wahnefried W. Division of Urologic Surgery, Department of Surgery, and Center for Aging and Human Development, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina 27710, USA. Effect of flaxseed supplementation on prostatic carcinoma in transgenic mice. Urology. 2002 Nov;60(5):919-24. PMID: 12429338 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre o seu efeito hipocolesterolemiante e hipotriglicerimiante:

* Jenkins DJ, Kendall CW, Vidgen E, Agarwal S, Rao AV, Rosenberg RS, Diamandis EP, Novokmet R, Mehling CC, Perera T, Griffin LC, Cunnane SC. Department of Nutritional Sciences, Faculty of Medicine, University of Toronto, Ontario, Canada. Health aspects of partially defatted flaxseed, including effects on serum lipids, oxidative measures, and ex vivo androgen and progestin activity: a controlled crossover trial. Am J Clin Nutr. 1999 Mar;69(3):395-402. PMID: 10075322 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Bloedon LT, Szapary PO.School of Nursing, The Center for Experimental Therapeutics, Division of General Internal Medicine, Department of Medicine, University of Pennsylvania, Philadelphia, PA 19104-6021, USA. Flaxseed and cardiovascular risk. Nutr Rev. 2004 Jan;62(1):18-27. PMID: 14995053 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Ratnayake WM, Gilani GS. Protective effects of flax meal against hypercholesterolemia and hypertriglyceridemia in rats. J Am Coll Nutr. 2003 Aug;22(4):326-7; author reply 327-9. PMID: 12897048 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Bhathena SJ, Ali AA, Haudenschild C, Latham P, Ranich T, Mohamed AI, Hansen CT, Velasquez MT. Agricultural Research Service, Beltsville Human Nutrition Research Center, U.S. Department of Agriculture, Bldg. 307 Room 315, Beltsville, MD 20705, USA. Dietary flaxseed meal is more protective than soy protein concentrate against hypertriglyceridemia and steatosis of the liver in an animal model of obesity. J Am Coll Nutr. 2003 Apr;22(2):157-64. PMID: 12672712 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua atividade estrogénica:

* Ward WE, Yuan YV, Cheung AM, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, University of Toronto, Toronto, Ontario M5S 3E2, Canada. Exposure to purified lignan from flaxseed (Linum usitatissimum) alters bone development in female rats. Br J Nutr. 2001 Oct;86(4):499-505. PMID: 11591237 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Tan KP, Chen J, Ward WE, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, Faculty of Medicine, University of Toronto 150 College Street, Toronto, Ontario M5S 3E2, Canada. Mammary gland morphogenesis is enhanced by exposure to flaxseed or its major lignan during suckling in rats. Exp Biol Med (Maywood). 2004 Feb;229(2):147-57. PMID: 14734793 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua influência na mulher na menopausa:

* Hutchins AM, Martini MC, Olson BA, Thomas W, Slavin JL. Department of Food Science and Nutrition, University of Minnesota, St. Paul, MN 55108, USA. Flaxseed consumption influences endogenous hormone concentrations in postmenopausal women. Nutr Cancer. 2001;39(1):58-65. PMID: 11588903 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Neste estudo observou-se que em mulheres na menopausa, o consumo de sementes de linhaça, pela seu conteúdo em lignanos, provoca uma diminuição dos níveis de 17--estradiol e sulfato de estrona no sangue e aumenta os níveis de prolactina.

* Brooks JD, Ward WE, Lewis JE, Hilditch J, Nickell L, Wong E, Thompson LU. Department of Nutritional Sciences, University of Toronto, Toronto, Canada. Supplementation with flaxseed alters estrogen metabolism in postmenopausal women to a greater extent than does supplementation with an equal amount of soy. Am J Clin Nutr. 2004 Feb;79(2):318-25. PMID: 14749240 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Lemay A, Dodin S, Kadri N, Jacques H, Forest JC. Departements d'Obstetrique-Gynecologie, Centre de Recherche, Hopital St-Francois d'Assise (CHUQ), Universite Laval, Quebec, Canada. Flaxseed dietary supplement versus hormone replacement therapy in hypercholesterolemic menopausal women. Obstet Gynecol. 2002 Sep;100(3):495-504. PMID: 12220769 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua ação benéfica em caso de diabetes:

* Velasquez MT, Bhathena SJ, Ranich T, Schwartz AM, Kardon DE, Ali AA, Haudenschild CC, Hansen CT. Department of Medicine, George Washington University Medical Center, Washington, DC 20037, USA. Dietary flaxseed meal reduces proteinuria and ameliorates nephropathy in an animal model of type II diabetes mellitus. Kidney Int. 2003 Dec;64(6):2100-7. PMID: 14633132 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre a sua capacidade de interação com medicamentos:

* Fernandez N, Diez MJ, Teran MT, Garcia JJ, Calle AP, Sierra M. Department of Physiology, Pharmacology and Toxicology, University of Leon, Leon, Spain. Influence of two commercial fibers in the pharmacokinetics of ethinylestradiol in rabbits. J Pharmacol Exp Ther. 1998 Aug;286(2):870-4. PMID: 9694944 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo sobre os seus efeitos secundários:

* Leon F, Rodriguez M, Cuevas M. Servicio de Alergologia, Hospital Principe de Asturias, Ctra. Alcala-Meco s/n, 28805 Alcala de Henares (Madrid), Spain. The major allergen of linseed. Allergy. 2002 Oct;57(10):968. PMID: 12269959 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos sobre a sua composição química:

* Degenhardt A, Habben S, Winterhalter P. Institute of Food Chemistry, Technical University of Braunschweig, Germany. Isolation of the lignan secoisolariciresinol diglucoside from flaxseed (Linum usitatissimum L.) by high-speed counter-current chromatography. J Chromatogr A 2002 Jan 18;943(2):299-302. PMID: 11833650 [PubMed-in process].

* Axelson M, Sjovall J, Gustafsson BE, Setchell KD. Origin of lignans in mammals and identification of a precursor from plants. Nature. 1982 Aug 12;298(5875):659-60. PMID: 6285206 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Neste estudo observou-se que as sementes de linahça são a melhor fonte de lignanos, uma vez que produz 800 µg por grama.

* Eliasson C, Kamal-Eldin A, Andersson R, Aman P. Department of Food Science, Swedish University of Agricultural Sciences (SLU), P.O. Box 7051, SE-750 07 Uppsala, Sweden. High-performance liquid chromatographic analysis of secoisolariciresinol diglucoside and hydroxycinnamic acid glucosides in flaxseed by alkaline extraction. J Chromatogr A. 2003 Sep 19;1012(2):151-9. PMID: 14521311 [PubMed-indexed for MEDLINE].

* Fritsche J, Angoelal R, Dachtler M. Unilever Research & Development, Vlaardingen, The Netherlands. On-line liquid-chromatography-nuclear magnetic resonance spectroscopy-mass spectrometry coupling for the separation and characterization of secoisolariciresinol diglucoside isomers in flaxseed. J Chromatogr A. 2002 Oct 4;972(2):195-203. PMID: 12416877 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Bibliografia

- Plantas Medicinales. Margarita Fernandez y Ana Nieto. Ed Universidad de Navarra. EUNSA 1982.

- Matière Médicale. RR Paris- H. Moyse. Masson 1981.

- Guía de Campo de las Flores de Europa. Oleg Polunin. Ediciones Omega S.A. Barcelona, 1977.

Guía de las Plantas Medicinales. Paul Schauenberg y Ferdinand Paris. Ediciones Omega S.A.

El gran libro de las Plantas Medicinales. Editorial Everest. S.A.

Plantes Médicinales des Régions Tempérées. L. Bézanger-Beauquene, Pinkas, Torck, Trotin.

Plantas Medicinales. Thérapeutique-Toxicité. Christiane Vigneau. Masson, Paris 1985.

Fitoterapia: Vademecum de Prescripción. Plantas Medicinales. Colaboran: Asociación española de médicos naturistas. Colegio Oficial de Farmacéuticos de Vizcaya.

Pharmacognosy, Phytochemistry, Medicinal Plants. Jean Bruneton. Lavoisier Publishing.

Plantas Medicinales. El Dioscórides Renovado. Pio Font Quer.

Pharmacopée Française IX Édition.

farmacognosia 2ª Edición. Jean Bruneton. Ediciones Acribia S.A. 2001.

Bulletin officiel Nº 90/22 bis. Ministère des Affaires Sociales et de la Solidarité.

French Public Health Code.

Bross B. Plantas y sus aceites esenciales. Ed. Omega, 1994.

Martindale. The extra Pharmacopoeia 29th Edition. The Pharmaceutical Press 1989

The Complete German Commission E Monographs. Therapeutic Guide To Herbal Medicines. Mark Blumenthal. American Botanical Council 1998.

Pharmacognosy, Phytochemistry, Medicinal Plants. Jean Bruneton. Lavoisier Publishing.

Database Management Unit of the National Germplasm Resources Laboratory, Plant Sciences Institute (PSI), Beltsville Agricultural Research Center, Agricultural Research Service, U.S. Department of Agriculture.

Samuelsson, G. Drugs of Natural Origin. A Textbook of Pharmacognosy. Stockholm: Swedish Pharmaceutical Press, 1992, p. 69.

Produtos relacionados