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GINSENG

Panax ginseng CA Meyer

Descrição

Planta herbácea vivaz , de raiz tuberosa, que pode atingir grandes dimensões. Ramos de 30 a 50cm com folhas palmadas de 5 folíolos. Flores esbranquiçadas agrupadas em umbelas (constituídas por 15-30 flores). O fruto é uma pequena baga vermelha com 2 sementes.

 

Espontâneo no Nepal, Manchúria, Sibéria e Coreia. Na América encontra-se a Este, desde o Canadá à Florida.

 

Para o cultivo é necessário um sol rico e um solo sombrio, a colheita das raízes de dimensões suficientes é possível ao fim de 4-6 anos, enquanto que em estado selvagem arrancam-se as raízes de várias décadas de anos. A colheita ocorre na primavera, e no outono; as raízes são removidas, é frequentemente tratada com água a ferver durante alguns minutos, depois seca-se a uma temperatura inferior a 60ºC.

 

Parte utilizada

A raiz (Ginseng radix), formada pelas raízes principais, secundárias e capilares.

 

Princípios ativos

Saponinas triterpénicas (2-3%). De acordo com o DAB 1996 (Farmacopeia Alemã. Edição de 1996) e Ph. Helv.II (Farmacopeia Helvética, 7ª Edição. 1987) deve conter não menos de 1,5% e 2,0% respectivamente, calculado como ginsenosídeo Rg1.  Entre eles, predominam, quantitativamente, os gingenosídeos Rg1, Rc, Rd, Rb1, Rb2 e Rb0 (os investigadores russos chamam-lhes panaxosídeos A-F). Por hidrólise, as panaxosídeos produzem principalmente  ácido oleanólico, panaxadiol e panaxatriol. Os dois últimos parecem ser artefactos formados durante a hidrólise e, tal como na dioscina, o heterosídeo natural possui uma cadeia lateral aberta.

Polissacarídeos de alto peso molecular (glicanos); no que diz respeito a P. ginseng, são conhecidos como panaxanos e têm demonstrado possuir atividade hipoglicémica (Hikino, H, e col, J, Ethnopharm, 1985, 14, 255, Phytochemistry, 1985, 24, 2619).

Óleo essencial, cerca de 0,05% óleo essencial (com limoneno, terpineol, citral e poliacetileno).

Heterosídeos: panaquilona.

Fitosterois: -sitosterol.

Fitoestrogénios: estrona.

As proteínas. Peptidoglicanos como panaceno.

Taninos.

Resina.

Poliacetilenos: ginsenisinas A-K.

Pectina.

Vitaminas B1, B2, B12, ácido nicotínico, ácido pantoténico, biotina.

Colina.

Oligoelementos: cobre, manganês, alumínio, sódio, potássio, ferro, magnésio, cálcio.

Enzimas.

Ação farmacológica

Ginseng está incluído nas drogas de ação "adaptogénica". No entanto, o termo adaptogénio não é adequado no contexto médico-científico para avaliar, quantificar e promulgar as propriedades farmacológicas de um medicamento. O conceito de adaptógeno é incompleto e imperfeito do ponto de vista bioquímico, e os chamados fármacos adaptógenos podem apresentam alguma das seguintes atividades: antioxidante, anticancerígena, imunomodulatória, hipolipemiante e hipoglicémica. A tendência atual é substituir o termo adaptógeno por outros mais precisos que possam ser, cientificamente, defendidos.

são muitas, as ações farmacológicas atribuídas ao ginseng. Além disso, alguns dos diferentes ginsenosídeos (considerados como os principais ingredientes ativos), têm ações opostas. De uma forma geral, o ginseng atua sobre o SNC (estimulação ou depressão), regula a pressão arterial, tem ação imunoestimulante, lipídica, hipoglicémica e anabólica. O ginseng tem um efeito protetor contra vários agentes, tais como radiação ionizante, infeções e toxinas, e de recuperação, em caso de esgotamento físico e psíquico.

Ação sobre o sistema nervoso central.

A raiz de ginseng possui uma ação estimulante sobre o SNC, diminuindo o efeito depressivo provocado por alguns psicofármacos ou outras substâncias, e aumentando o transporte de fenilalanina e fósforo inorgânico livre no córtex cerebral. Estudos in vitro mostram que os ginsenosídeos Rb1 e Rg1 possuem ações neurotrópicas e neuroprotetoras, que podem contribuir para o aumento da função cognitiva. A melhoria da função cognitiva que os ginsenosídeos produzem, é demonstrada em estudos in vivo, e pode estar relacionada com a modulação dos sistemas colinérgicos e serotoninérgicos. Além disso, o ginsenosídeo Rb1 tem um efeito anti-amnésico, minimizando o efeito inibidor dos peptídeos beta-amiloides (peptídeos neurodegenerativos por um mecanismo de supressão da transmissão colinérgica). O pseudoginsenosídeo F11 antagoniza, in vivo, a disfunção na memória induzida pela escopolamina.

A raiz de ginseng também tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central, como consequência da modulação na neurotransmissão por parte dos ginsenosídeos, por exemplo através de uma diminuição na disponibilidade dos neurotransmissores (GABA, glutamato, dopamina, noradrenalina e serotonina). Alguns ginsenosídeos bloqueiam a transmissão dopaminérgica estimulada pela nicotina ou outros psicoestimulantes. Estas substâncias atuariam na região pré-sináptica sobre os recetores de acetilcolina nicotínicos ou sobre os recetores dependentes de canais Na+, nasterminações nervosas dopaminérgicas, mas não sobre os canais de iões com tensão. O extrato aquoso da raiz de P.quinquefolius possui um efeito regulador da neurotransmissão GABAergica, pois inibe a atividade neuronal do núcleo do trato solitário e reduz o efeito dos agonistas GABA.

Foi comprovada também ação ansiolítica, in vivo, além de uma maior tolerância ao stress no rato.

Os ginsenosídeos produzem um efeito analgésico, possivelmente mediado por recetores opióides. Os testes no rato revelam que este efeito se deve à ação dos ginsenosídeos sobre o SNC e não ao nível periférico, e sobre o sistema sensorial sem afetar o motor. Além disso, in vivo, observa-se que a administração intraperitoneal de ginsenosídeos inibe a hiperatividade produzida pela morfina e o efeito de tolerância observado em recetores pós-sinápticos dopaminérgicos.

Ação cardiovascular. A raiz de Ginseng tem ação hipotensiva ou hipertensiva, dependendo da proporção dos diferentes tipos de ginsenosídeos que contenha, porque alguns têm ação hipotensiva e outras hipertensivas. Atuam como antagonistas do cálcio nos tecidos vasculares. O ginseng pode melhorar a disfunção do endotélio vascular em pacientes com hipertensão, possivelmente mediado por um aumento na síntese de óxido nítrico.

O extrato aquoso da raiz de P. ginseng  provoca vasodilatação nas artérias cerebrais, demonstrada em ensaios in vivo com macacos, um efeito também atribuído ao incremento na síntese e libertação de óxido nítrico. O ginkgo é geralmente associado como um neurotrópico para o tratamento dos sintomas de insuficiência cerebral em pacientes geriátricos.

Atividade imunomoduladora. A fração de polissacarídeo é responsável pela ação imunomodulatória, produzindo um aumento da fagocitose ao nível do sistema reticuloendoiral, acompanhado de uma pronunciada atividade anticomplemento e de uma indução da ação das fosfatasas alcalinas. Por outro lado, vários grupos de investigadores descreveram extensivamente o aumento da biossíntese de ARN e proteínas que é observada após ter sido administrado extratos do fármaco.

Antioxidante, anti-radicalar (ginsenosídeos). A ação antioxidante do ginseng é produzida por uma inibição da peroxidação lipídica, seguindo três mecanismos: 1.- Diminuição da glicemia basal, reduzindo a autooxidação dos monossacarídeos e prevenindo, parcialmente, a formação de radicais livres. 2.- Aumento da ação anti-radicalar das enzimas celulares, como o superóxido dismutasa.3.- Eliminação direta dos radicais livres.

No endotélio pulmonar, os ginsenosídeos produzem, in vitro, uma vasorelaxação e impedem as manifestações das alterações dos radicais livres, promovendo a libertação de óxido nitroso

Atividade hipoglicémica. O ginseng aumenta a secreção de insulina e regula a formação de glicogénio hepático. Testes in vitro, em ilhéus de rato de Langerhans, permitiram provar que o ginseng aumenta a libertação de insulina. Em ensaios in vivo em ratos, demosntrou-se um aumento do número de recetores de insulina na espinal medula e uma redução dos recetores de glicocorticóides no cérebro dos ratos.

As frações de polipeptídeos isoladas do ginseng, administradas parenteralmente, produziram uma diminuição da glicose no sangue e do glicogénio hepático.

Hipolipemiante. Estimula a lipoproteína lipasa, uma enzima que reduz os níveis de quilolomicronos e VLDL no sangue, e, portanto, de colesterol e triglicéridos.

Antiagregante plaquetário, fibrinolítico. Ação antitrombótica, in vitro e in vivo, devido à inibição da agregação de plaquetas e da cascata de coagulação.

Adaptógeno, antisstress (ginsenosídeos), uma vez que é capaz de melhorar a adaptabilidade do organismo contra várias alterações de origem externa ou interna; por exemplo, tem-se comprovado que o ginsenosídeo Rg1 aumenta a pressão arterial e estimula o sistema nervoso central, enquanto o ginsenosídeo Rb1 reduz a pressão arterial e exerce uma ação sedativa no sistema nervoso central.

Estimulante geral e do S.N.C. (ginsenosídeos).

Antagonista de substâncias depressivas tais como álcool, hidrato de cloral, barbitúricos e opiáceos (ginsenosídeos).

Hepatoprotetor (ginsenosídeos). O ginsenosídeo tem uma ação hepatoprotetora, manifestada pela diminuição dos níveis séricos de transaminasas, após a intoxicação experimental por tetracloreto de carbono e D-galactosamina. Em intoxicações crónicas, reduziu a proliferação de tecido conjuntivo no fígado.

Anabólico, estimulador da síntese proteica (ginsenosídeos).

Emenagogo (fitoestrógenios).

Afrodisíaco ao nível espino-sacral (ginsenosídeos).

Antiulcerosa gástrica: foram isoladas, nas folhas, frações de polissacarídeos de elevado peso,  capazes de inibir a ulcerogénese gástrica induzida pelo ácido clorídrico e o etanol. Esta ação deve-se, provavelmente, a uma inibição ao nível do SNC. O extrato hidroalcoólico inibiu, in vitro, a secreção gástrica induzida por histamina e pentagastrina.

Citostática. Está a ser estudada a possível ação citostática de alguns extratos de ginseng. Aplicado, topicamente, inibe o desenvolvimento experimental do cancro do colo do útero e da vagina, induzidos por dimtilbenzoantraceno.

É citotóxico, in vitro, das células do carcinoma de Erlich, do carcinoma hepatocelular induzido pela dietilniterosamina, do carcinoma pulmonar por benzoalfapireno.

O ginsenosídeo Rh2 inibe, in vitro, o crescimento de células do melanoma B16 e do carcinoma ovárico, aumentando a sobrevivência do grupo de animais tratados.

Os ginsenosídeos extraídos dos pedúnculos e das folhas induzem a diferenciação das células da leucemia aguda não linfática na cultura primária. Este efeito parece dever-se ao aumento intracelular do AMPc e da ativação do interfron.

Foi recomendada a sua utilização como coadjuvante de outras drogas antineoplásicas, tendo-se visto que potencia a ação da mitomicina C.

Indicações

Esgotamento físico e mental, astenia, convalescença.

Os ensaios clínicos demonstram que a raiz de ginseng é capaz de aumentar o desempenho físico e intelectual, assim como a capacidade de reação. Estes efeitos não se manifestam imediatamente. Recomenda-se em tratamentos geriátricos.

Depressão.

Impotência de causa psíquica ou endócrina.

Hepatite.

Coadjuvante em tratamentos de desintoxicação (álcool, barbitúricos, opiáceos).

Situações nas quais seja necessária uma ação estrogénica: amenorreia, dismenorreia, esterilidade, menopausa.

Hiperlipidemias.

Diabetes tipo II.

Contraindicações

Devido ao seu efeito estimulante sobre o SNC, é contraindicado em:

 

Arritmias cardíacas

Hipertensão arterial

Ansiedade e nervosismo

Gravidez. Devido à possibilidade de indução de abortos espontâneos, pelo seu possível efeito estrogénico e androgénico. A base de dados FEDRA, do Sistema Espanhol de Farmacovigilância, mostra que houve casos de hipospadias e malformações faciais em fetos, em mulheres grávidas consumidoras de ginseng, embora não tenha sido demonstrado.

Lactação, porque os compostos estrogénicos e androgénicos podem passar para o leite materno e produzir efeitos adversos no lactante.

Interações

Inibidores da MAO, uma vez que pode potenciar os seus efeitos e causar o aparecimento de crises hipertensivas, dores de cabeça, tremores e mania.

Antidiabéticos orais e insulina. O ginseng pode potenciar os seus efeitos hipoglicémicos de ambos, podendo provocar hipoglicemia, por isso a dose de insulina ou antidiabéticos deve ser reajustada.

Heparina, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais. A associação do ginseng com estes três tipos de fármacos deve ser evitada, uma vez que aumenta o efeito anticoagulante dos mesmos e podem ocorrer hemorragias.

Estrogénios e corticóides. O ginseng pode potenciar os efeitos e a toxicidade dos estrogénios e corticóides.

Digitálicos. O ginseng pode potenciar os efeitos terapêuticos e a toxicidade dos digitálicos, ao aumentar os seus níveis no sangue. Deve-se ter cautela e monitorizar as concentrações de digoxina.

Xantinas. O ginseng melhora a hiperexcibilidade provocada pela teofilalina ou o café, mate, guaraná e chá.

Reações adversas

Não foram descritas com as doses terapêuticas recomendadas. Ocorrem em caso de doses elevadas ou tratamentos prolongados, podendo aparecer:

 

Diarreia matinal, náuseas e vómitos, dispepsias, taquicardia e pressão arterial alta, epistaxe, insónia, nervosismo, dores de cabeça, hemorragias vaginais, mastalgia e ginecomastia.

Além disso, foram recolhidos na base de dados FEDRA, do Sistma Espanhol de Farmacovigilância, dados sobre possíveis reações adversas tais como: aumento das transaminasas hepáticas, obstipação, gastralgias, disfagia, estomatite, gastrite, gengivite, glossite, dispneia, vasculite e trombose, purpura, tonturas, delírio, convulsões, conjuntivite, diplopia, hipertireoidismo, calafrios e afrontamentos, alterações dermatológicas tais como necrose cutânea, prurido, urticária, erupção maculopapular, dermatite, edema angioneurótico  e eritema multiforme.

 

A probabilidade de intoxicação pelo consumo de infusões é muito baixa.

 

Precauções

Diabetes. O ginseng deve ser usado com precaução para o tratamento da diabetes porque pode induzir o aparecimento de hipoglicemia.

Não é recomendado o uso de ginseng por um período superior a três meses ou em doses superiores a 2g/dia porque pode causar distúrbios semelhantes aos produzidos pelos corticóides (hipertensão arterial, nervosismo, insónia) ou pelos estrogénios (alterações ginecológicas).

Não foram descritos efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Devido ao seu elevado preço, as raízes jovens são frequentemente comercializadas ou sofre contrafação; por conseguinte, devem ser prescritos produtos ou especialidades sujeitas a um rigoroso controlo de qualidade.

Estudos

Estudos relacionados com a atividade ansiolítica:

Bhattacharya SK and Mitra SK. “Actividad ansiolítica de las raíces de Panax ginseng: un estudio experimental”. J. Ethnopharmacol 34:87-92, 1991.

Della loggia R et al. “Actividad antiestrés de un extracto de ginseng: un estudio subcrónico en ratones”. Planta Med 57 (Suppl.2): A6-7, 1991.

Hallstrom C et al. “Efecto del ginseng  en el estado de ánimo de enfermeras en trabajos nocturnos”. Comp Med East West 6:277-82, 1982.

Fulder SJ. “Ginseng y control de estrés hipotalámico-pituitario”. Am J Chin Med 9:112-8, 1981.

Estudos relacionados com o  cancro:

Yun TK et al.  “ Un estudio control-caso de toma de ginseng y cáncer”. Int J. Epidemiol 19(4): 871-6,1990.

Yun TK et al. “Efecto anticarcinogenético de administración oral durante largo periodo de ginseng rojo en ratones recien nacidos expuestos a varios carcinógenos químicos”. Cancer Det Prev 6:515-25, 1983.

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Estudos relacionados com o efeito imunomodulador:

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