Contacto


ANGÉLICA

Angelica archangelica L

Descrição

Planta herbácea bianual, de tamanho robusto, de 1 a 2 m. Raiz pivotante, grossa, provida de numerosas raízes secundárias, castanho acinzentado ou castanho púrpura por fora e branco por dentro, emite um suco leitoso quando cortada. Caule de espessura oca, canelado, fistuloso, muitas vezes violeta ou avermelhado, ramificado a partir do seu terço superior e terminado em umbelas de cerca de 30 raios, dos quais outras pequenas umbelas partem. Folhas grandes, alternas, largas, lanceoladas, pecioladas, opostas, triangulares, bi- ou tri-pennatisectas, dentadas (bordas serrilhadas), glaucas na sua face inferior e com pecíolo alargado na base, formando uma bainha membranosa abraçadora. Durante o primeiro ano aparece uma roseta de folhas de terra, e no segundo um caule grande caneladado, cuja extremidade superior apresenta umbelas compostas por flores esverdeadas. O pecíolo pode atingir um comprimento de 50-60 cm no segundo ano e ser coberto com uma epiderme violeta-vermelha. Flores pequenas, brancas ou ligeiramente esverdeadas, longamente pedunculadas, agrupadas em umbelas, na ponta do caule. Frutos em diesquizocarpo, 5-6 mm, oblongos, formados por dois mericarpios, amarelo-esverdeado ou amarelo-acastanhado, alados e comprimidos nas costas, com duas costelas finas chamadas asas e três estrias dorsais. Cheiro aromático característico. Pertence à  família das Apiaceae (= Umbelliferae).

 

Floração: Abril-Junho, dependendo das zonas.

 

Habitat

Cresce no norte da Europa e na Ásia, mas onde é mais abundante é na Escandinávia, Gronelândia e Islândia. Aparece em lugares pantanosos e margens dos rios. Pode ser bem cultivada nas zonas montanhosas da Península. Colheita: a raiz deve ser arrancada antes da floração, durante outubro-dezembro, de plantas com mais de dois anos. Os frutos são colhidos bem maduros (cortam-se as umbelas com os seus cantos) durante todo o verão do segundo ano. A mesma planta não servirá para obter a raiz e os frutos.

 

Etimologia

Também é conhecida como Ajonjera, Erva do Espírito Santo, Erva dos Anjos, Raiz de Longa Vida. Na Europa começou a ser usada na Idade Média, durante as grandes epidemias da peste. Muitos excomungados procuravam-na desesperadamente como o último remédio antes de se render à morte, uma vez que se tinha propagado uma lenda, segundo o qual o arcanjo Gabriel a mostrou a um sábio eremita durante um sonho, para que pudesse combater a peste. Foi mantida em tal estima que foi chamada de Raiz do Espírito Santo. Assim, monges e frades cultivaram-na nos seus conventos, de forma a elaborar com ela vários tipos de remédios, e hoje em dia ainda é utilizada para a elaboração de vários licores (Beneditino, Chartreuse).

 

Parte utilizada

Utiliza-se, principalmente, a raiz, e eventualmente os frutos. Tem um cheiro aromático característico, por isso é preciso ter muito cuidado ao armazená-ao, porque poucas plantas medicinais mostram tanta tendência como esta a ser invadida pelos insetos.

 

Princípios ativos

* Raízes:

 

- Óleo essencial (0,3-1%):

 

Monoterpenos (73%): -pineno (14-31%), -felandreno (2-14%), -felandreno (13-28%), como componentes principais; além disso -pineno, sabineno, 3-careno, mirceno e limoneno.

Sesquiterpenos: -bisaboleno, bisabolol, -cariofileno.

Ésteres alifáticos e terpénicos (1,5-2%): acetatos de bornilo e trans-verbenilo.

Alcaloides terpénicos: nitro-mentadienos.

Furanocoumarinas (2%): umbeliferona, arcangelicina, angelicina (isomero de psoraleno), bergapteno, xantotoxina, imperatorina, isoimperatorina, felopterina, ostol, ostenol, archicina, arcangina, ombeliprenina, apterina, oxipeucedanina.

Lactonas macrocíclicas: -tridecanolido, 12-metil--tridecanolido, -pentadecanolido e -heptadecanolido.

Colina.

 

- Ácidos orgânicos: angelico, aconítico, cítrico, oxálico, malonico, succinico, cafico, clorogénico, quinico, malico, acético, lárico, micrístico, tri e pentadecanóico, palmítico, palmitoleico, estearico, oleico, petroselénico.

 

- Fitosterois: sitosterol.

 

- Outros: taninos, resina, flavanona (areangenolona).

 

* Frutos ou sementes

 

- Óleo essencial (1%):

 

 Monoterpenos: felandrenos.

Cumarinas e furocumarinas: imperatorina, xantonina, isoimperatorina, bergapteno, xantolol.

Ação farmacológica

Uso interno:

 

Amarga aromática e eupepática (óleo essencial). Estimula as funções do aparelho digestivo, aumenta o apetite, facilita a digestão e aumenta a secreção dos sucos gástricos.

Carminativa, isto é, elimina gases e fermentações intestinais (óleo essencial).

Antisséptica e antifúngica (lactonas do óleo essencial).

Sedativa, equilibradora do sistema nervoso e anticonvulsante (angelicina, com uma ação comparável ao clodiazepóxido).

Vasodilatador coronário potente (colina, furanocumarinas e heterosidos).

Antiagregane plaquietário.

Espasmolítica (colina, derivados de furanocumarins).

Expectorante (óleo essencial).

Diaforética (óleo essencial).

Fotosensibilizadoa (furanocumarinas, especialmente as dos frutos).

Outras: diurética, anti-inflamatória (furocumarinas), colagoga, emenagogas e estrogénicas.

Há uma espécie, as A. acutiloba Sieb.y ucc, que tem uma atividade analgésica e anti-inflamatória superior à aspirina.

Uso externo:

 

Antirreumático tópico (óleo essencial).

Cicatrizante, anti-inflamatória e analgésica (antirreumático, antineuralgico).

Indicações

*Raiz

 

Uso interno:

 

Problemas digestivos: dispepsias, sensação de saciedade, arrotos, distensão epigástrica, flatulência e meteorismo, atonia digestiva (por exemplo, ptose gástrica), espasmos digestivos de origem nervosa, falta de apetite, disquinesia biliar, gastroenterite, enterocolite, intestino irritável, etc.

Enxaquecas de origem nervosa e digestiva.

Alterações nervosas: stress, ansiedade, insónia, depressões, neurose e debilidade nervosa.

Recomenda-se também aos alunos em época de exames, pessoas que convalesçam de doenças debilitantes e, em geral, a todos aqueles que tenham de passar por algum teste difícil.

Alterações cardiocirculatórias: hipertensão arterial, patologias coronárias, etc.

Problemas respiratórios: bronquite, asma, constipações, gripe.

Dismenorreia.

Uso externo:

 

Golpes e entorses, neuralgia, reumatismo, feridas, úlceras dérmicas.

*Frutas:

 

Problemas da pele: vitiligo, psoríase e leucodermia.

 

Contraindicações

Hipersensibilidade a algum dos seus componentes.

Não é recomendado em caso de úlcera gástrica, gravidez, lactação e crianças com menos de seis anos.

Precauções e interações

A planta fresca é fotosensibilizante devido às furanocumarinas: evitar a exposição solar após aplicação tópica.

A planta seca pode provocar dermatite de contacto (dermatite vesicular recorrente): manusear com luvas.

Interação com outros fármacos: Muitas cumarinas têm uma forte atividade antagónica de cálcio.

Efeitos secundários e toxicidade

Nas doses recomendadas, nenhum.

O óleo essencial, em doses muito elevadas, pode ser tóxico, com um efeito paralisante sobre o sistema nervoso.

A planta fresca é fotosensibilizante devido às furanocumarinas: evitar a exposição solar após aplicação tópica. A exposição consecutiva à radiação UV pode induzir inflamação cutânea. Durante o tratamento com o fármaco ou os seus preparativos, deve evitar-se o banhos de sol prolongados e a exposição a radiações UV intensas. Na presença de raios UV-A, podem causar efeitos fototóxicos, fotomutagénicos e cancerígenos. No entanto, devido à baixa solubilidade na água destas substâncias, a utilização da planta em infusão cria menos riscos deste tipo.

A planta seca pode provocar dermatite de contacto (dermatite vesicular recorrente): manusear com luvas.

Muitas cumarinas têm uma forte atividade antagónica de cálcio.

Estudos

Estudo clínico sobre o seu efeito a nível digestivo:

Chopra IC, Jamwal KS, Khajuria BN. Pharmacological action of some common essential oil-bearing plants used in indigenous medicine. I. Pharmacological action of Acorus calamus, Curcuma zedoaria, Xanthoxylum alatum and Angelica archangelica. Indian J Med Res. 1954 Jul;42(3):381-4. PMID: 13210987 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

Madisch A, Melderis H, Mayr G, Sassin I, Hotz J. Klinik fur Gastroenterologie, Allgemeines Krankenhaus Celle. A plant extract and its modified preparation in functional dyspepsia. Results of a double-blind placebo controlled comparative study. Z Gastroenterol. 2001 Jul;39(7):511-7. PMID: 11505331 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Elgayyar M, Draughon FA, Golden DA, Mount JR. Tennessee Agricultural Experiment Station, Department of Food Science and Technology, Food Safety Center, The University of Tennessee, Knoxville 37919, USA. Antimicrobial activity of essential oils from plants against selected pathogenic and saprophytic microorganisms. J Food Prot. 2001 Jul;64(7):1019-24. PMID: 11456186 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos clínicos sobre o seu efeito antiulceroso:

Khayyal MT, el-Ghazaly MA, Kenawy SA, Seif-el-Nasr M, Mahran LG, Kafafi YA, Okpanyi SN. Departamento de Farmacología, Facultad de Farmacia, Universidad del Cairo, El Cairo, Egipto. Antiulcerogenic effect of some gastrointestinally acting plant extracts and their combination. Arzneimittelforschung. 2001;51(7):545-53. PMID: 11505785 (PubMed-indexed for MEDLINE).

Extratos das plantas Iberis amara, Melissa officinalis, Matricaria recutita, Carum carvi, Mentha x piperita, Glycyrrhiza glabra, Angélica archangelica, Silybum marianum e Chelidonium majus, individualmente e combinadas sob a forma de uma preparação comercial, STW 5 (Iberogast) e uma formulação modificada, ST5-II sem os últimos 3 componentes, foram examinados pela sua potencial atividade anti-ulcerogénica contra úlceras gástricas induzidas pela indometacina do rato, assim como também pelas sua atividade antisecretora e citoprotetora. Todos os extratos produziram atividade antiulcerogénica dependente da dose, associada à redução da produção de ácido e ao aumento da secreção de mucina, ao aumento da libertação de prostaglandina E2 e à diminuição dos leucotrienos. O efeito sobre o teor de pepsina era bastante variável e não parecia ter uma relação com a atividade antiulcerogénica. Os efeitos mais benéficos foram observados com as formulações combinadas STW5 e STW5-II numa dose de 10 ml/kg b.w. A atividade antiulcerogénica dos extratos também foi confirmada histologicamente. O efeito citoprotetor dos extratos pode dever-se, em parte, ao seu conteúdo flavonoide e às suas propriedades para encontrar radicais livres.

Estudo clínico sobre a sua atividade radioprotetora:

Narimanov AA. The antiradiation effectiveness of a mixture of Archangelica officinalis and Ledum palustre extracts in the fractionated gamma irradiation of mice. Radiobiologiia. 1993 Mar-Apr;33(2):280-4. PMID: 8502748 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre a sua ação cálcio antagonista:

Harmala P, Vuorela H, Tornquist K, Hiltunen R. Department of Pharmacy, University of Helsinki, Finland. Choice of solvent in the extraction of Angelica archangelica roots with reference to calcium blocking activity. Planta Med. 1992 Apr;58(2):176-83. PMID: 1529031 [PubMed-indexed for MEDLINE]. 

Estudo clínico sobre o su efeito antiagregante plaquetário:

 Yang T, Jia M, Mei Q, Shang P. Faculty of Preclinical Medicine, Fourth Military Medical University, Xi'an 710033. Effects of Angelica polysaccharide on blood coagulation and platelet aggregation. Zhong Yao Cai. 2002 May;25(5):344-5. PMID: 12583194 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Wang X, Wei L, Ouyang JP, Muller S, Gentils M, Cauchois G, Stoltz JF. Group Cell and Tissue Mechanics and Engineering, LEMTA-UMR 7563 CNRS/INPL/UHP, 54500 Vandoeuvre-les-Nancy, France. Effects of an angelica extract on human erythrocyte aggregation, deformation and osmotic fragility. Clin Hemorheol Microcirc. 2001;24(3):201-5. PMID: 11455060 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Heck AM, DeWitt BA, Lukes AL. School of Pharmacy and Pharmacal Sciences, Purdue University, Indianapolis, IN, USA. Potential interactions between alternative therapies and warfarin. Am J Health Syst Pharm. 2000 Jul 1;57(13):1221-7; quiz 1228-30. PMID: 10902065 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre o seu efeito a nível dos vasos sanguíneos:

Jing-Ping OY, Baohua W, Yongming L, Lei W, Jingwei Y. Department of Pathophysiology, Medical College of Wuhan University, Wuhan, 430071, P.R. China. Effect of angelica on the expressional changes of cytokines in endothelial cells induced by hyperlipidemic serum. Biorheology. 2003;40(1-3):395-9. PMID: 12454432 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Xiaohong Y, Jing-Ping OY, Shuzheng T. Department of Pathophysiology, Hubei Medical University, Wuhan, China. Angelica protects the human vascular endothelial cell from the effects of oxidized low-density lipoprotein in vitro. Clin Hemorheol Microcirc. 2000;22(4):317-23. PMID: 11081469 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos clínicos sobre a sua ação antimutagénica:

Salikhova RA, Dulatova ShN, Poroshenko GG. Study of the antimutagenic properties of Angelica archangelica by the micronucleus test. Biull Eksp Biol Med. 1993 Apr;115(4):371-2. PMID: 8049396 [PubMed-indexed for MEDLINE]. La actividad antimutagénica thio-tepa de los extractos acuoso y alcohólico de Angelica archangelica L. en contra de mutagenicidad, se investigó por el test de micronúcleos en células sanguíneas periféricas y de médula ósea de ratones. La reducción de la actividad mutagénica thio-tepa era más prominente cuando los extractos se inyectaron 2 h antes del tratamiento thio-tepa y esto podría verse en el tratamiento simultáneo. La reducción de micronúcleos observada fue de más del 77%. No se han visto efectos genotóxicos de los extractos de angélica a las concentraciones de 50-100 mg/kg.

Salikhova RA, Poroshenko GG. Antimutagenic properties of Angelica archangelica L. Vestn Ross Akad Med Nauk. 1995;(1):58-61. PMID: 7767122 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre o seu efeito hepatoprotetor:

Yeh ML, Liu CF, Huang CL, Huang TC. National Taipei College of Nursing, Taipei, Taiwan. Hepatoprotective effect of Angelica archangelica in chronically ethanol-treated mice. Pharmacology. 2003 Jun;68(2):70-3. PMID: 12711833 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre o seu efeito a nivel do sistema nervoso:

Bergendorff O, Dekermendjian K, Nielsen M, Shan R, Witt R, Ai J, Sterner O. Division of Organic Chemistry 2, University of Lund, Sweden. Furanocoumarins with affinity to brain benzodiazepine receptors in vitro. Phytochemistry. 1997 Mar;44(6):1121-4. PMID: 9055449 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Dekermendjian K, Ai J, Nielsen M, Sterner O, Shan R, Witt MR. Department of Biochemistry, St. Hans Hospital, Roskilde, Denmark. Characterisation of the furanocoumarin phellopterin as a rat brain benzodiazepine receptor partial agonist in vitro. Neurosci Lett. 1996 Nov 29;219(3):151-4. PMID: 8971802 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudo clínico sobre os seus efeitos secundários:

Ojala T, Vuorela P, Kiviranta J, Vuorela H, Hiltunen R. Department of Pharmacy, University of Helsinki, Finland. A bioassay using Artemia salina for detecting phototoxicity of plant coumarins. Planta Med. 1999 Dec;65(8):715-8. PMID: 10630112 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Estudos clínicos sobre a sua composição química:

Siatka T, Kasparova M. Katedra farmakognozie Farmaceuticke fakulty Univerzity Karlovy, Hradec Kralove. Effect of auxins on production of coumarin in a suspension culture of Angelica archangelica L. Ceska Slov Farm. 2003 Jul;52(4):186-8. PMID: 12924070 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Siatka T, Kasparova M. Katedra farmakognozie Farmaceuticke fakulty Univerzity Karlovy, Hradec Kralove. Effect of precursors on the production of coumarins in a suspension culture of Angelica archangelica L. Ceska Slov Farm. 2002 Jan;51(1):47-50. PMID: 11910743 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Pasqua G, Monacelli B, Silvestrini A. Dipartimento di Biologia Vegetale, Universita degli Studi di Roma La Sapienza, Rome, Italy. Accumulation of essential oils in relation to root differentiation in Angelica archangelica L. Eur J Histochem. 2003;47(1):87-90. PMID: 12685562 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Corcilius F. Isolation of a new coumarin and paper chromatography of coumarin substances in Angelica Archangelica L. Arch Pharm Ber Dtsch Pharm Ges. 1956 Feb;289(2):81-6. PMID: 13328060 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

Beyrich T. Isolation of phellopterin from the fruits of Heracleum mantegazzianum (Sommier et Levier) and Angelica archangelica L. 4. On furocoumarins. Arch Pharm Ber Dtsch Pharm Ges. 1965 Oct;298(10):672-6. PMID: 5222288 [PubMed-indexed for MEDLINE].

Svendsen AB. Paper chromatography as a qualitative method in the phytochemical analysis of organic acids; comparative study on the identification of organic acids in the root of Angelica archangelica L. with paper chromatography and the ester-hydrazide method. Pharm Acta Helv. 1950 Aug 26;25(7-8):230-6. PMID: 14780817 [PubMed-OLDMEDLINE for Pre1966].

Bibliografia

British Herbal Pharmacopoeia, 1983.

Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Norman Grainger Bisset (Ed). Max Wichtl. CRC Press.1994.

Plantas Medicinales y Drogas Vegetales para infusión y tisana. Edición española a cargo de: Salvador Cañogueral, Roser Vila, Max Wichtl.1998.

Plantas Medicinales. Thérapeutique-Toxicité. Christiane Vigneau. Masson, Paris 1985.

Plantas Medicinales. Margarita Fernandez y Ana Nieto. Ed Universidad de Navarra.  EUNSA 1982.

Fitoterapia: Vademecum de Prescripción. Plantas Medicinales. Colaboran: Asociación española de médicos naturistas. Colegio Oficial de Farmacéuticos de Vizcaya.

Matière Médicale (tomo II). RR Paris- H. Moyse. Masson 1981.

100 Plantes Medicinales. Max Rombi. Romart 1998.

The Complete German Commission E Monographs. Therapeutic Guide To Herbal Medicines. Mark Blumenthal. American Botanical Council 1998.

Fitoterapia Aplicada. J.B. Peris, G. Stübing, B.Vanaclocha. Colegio Oficial de Farmacéuticos de Valencia 1995.

Pharmacognosy, Phytochemistry, Medicinal Plants. Jean Bruneton. Lavoisier Publishing.

Jean Bruneton. Farmacognosia. Fitoquímica Plantas Medicinales. 2ª Edición. 2001. Ed Acribia. S.A.

Bulletin officiel Nº 90/22 bis" del "Ministère des Affaires Sociales et de la Solidarité, Médicaments a base de Plantes.

French Public Health Code.

Benigni, R; Capra, C; Cattorini, P. Piante Medicinali. Chimica, Farmacologia e Terapia. Milano: Inverni & Della Beffa, 1962, pp. 83-5.

Bézanger-Beauquesne, L; Pinkas, M; Torck, M. Les Plantes dans la Therapeutique Moderne. 2ª. Paris: Maloine, 1986, p. 76.

Bézanger-Beauquesne, L; Pinkas, M; Torck, M; Trotin, F. Plantes Médicinales des Regions Tempérées. Paris: Maloine, 1980, p. 228.

James, A; Duke, Ph D. Handbook of Medicinal Herbs. 5ª. Boca Ratón, Florida: CRC Press, 1987, p. 43.

Trease, GE; Evans, WCh. Farmacognosia. México D.F.: Interamericana--MacGraw-Hill, 1991, p. 420.

Van Hellemont, J. Compendium de Phytotherapie. Bruxelles: Association Pharmaceutique Belge, 1986, p. 33.

Villar, L; Palacín, JM; Calvo, C; Gómez, D; Montserrat, G. Plantas Medicinales del Pirineo Aragonés y demás tierrras oscenses. 2ª. Huesca: Diputación Provincial, 1992, p. 255.

Wichtl, M. Herbal Drugs and Phytopharmaceutical. A Handbook for Practice on a Scientific basis. Stuttgart: Medpharm Scientific Publishers, 1994, pp. 70-2.

Produtos relacionados